Banca de DEFESA: GLAUCIA MARIA DE JESUS LIMA
30/04/2020 12:08
No mês de janeiro em alguns municípios sergipanos acontece a festa das cabacinhas, um festejo que sempre esteve relacionado à festa de Santos Reis. No entanto, na contemporaneidade ambos os festejos não mais acontecem concomitantemente. Aqui abordarei o festejo em três municípios, partindo de Japaratuba, cidade foco da pesquisa, com recorrência em Siriri e Santa Rosa de Lima. A festa popular, que se materializou nesses municípios do antigo Vale do Cotinguiba, possui um instrumento fundamental em sua performance e que dá nome à festa: a cabacinha, artefato feito com cera que possui água em seu interior e cuja função, à princípio, é molhar os brincantes. O objetivo da brincadeira tem passado por transformações ao longo do tempo, fato que, de certa forma, causa certo incômodo em parte da população, tanto as envolvidas no festejo diretamente quanto indiretamente. Para o desenvolvimento desse trabalho utilizo discussões sobre rituais e suas categorias, uma vez que as festas são derivadas dessa modalidade de prática cultural. Pretendemos adentrar no universo simbólico da festa na tentativa de compreender sua importância para a formação da identidade cultural daquelas comunidades e para a manutenção das chamadas tradições que em tese, são continuidade de costumes antigos, bem como a sua ressignificação na temporalidade.
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