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Notícias

Banca de DEFESA: LUANA FARIA SILVEIRA
09/03/2020 14:25


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUANA FARIA SILVEIRA
DATA: 30/03/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de reunião do Departamento de Engenharia Ambiental
TÍTULO: PROCESSO DE PEROXIDAÇÃO ASSISTIDA PELA IRRADIAÇÃO UV PARA A DEGRADAÇÃO DE ESTRÓGENOS PRESENTES EM DIFERENTES MATRIZES AQUOSAS
PALAVRAS-CHAVES: Processo oxidativo avançado, efluente sanitário, estrógenos
PÁGINAS: 103
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Sanitária
SUBÁREA: Tratamento de Águas de Abastecimento e Residuárias
ESPECIALIDADE: Técnicas Avançadas de Tratamento de Águas
RESUMO:

A principal fonte de contaminação dos corpos d’água superficiais na natureza são os indevidos lançamentos de efluentes líquidos provenientes de diferentes fontes. Dentre os poluentes encontrados neste tipo de matriz aquática, os hormônios se destacam, principalmente por não serem suscetíveis à degradação pelos tratamentos biológicos tradicionais utilizados em estação de tratamento de efluente (ETE). Desta forma, a busca por tecnologias de tratamento mais eficientes tem sido recorrente no meio científico. Este trabalho tem por objetivo determinar, em batelada, a condição ótima do processo de peroxidação assistida pela irradiação UV-C (λ = 254 nm) para a degradação, em separado, dos hormônios 17 b-estradiol (E2) e 17a-etinilestradiol (EE2) presentes em diferentes amostras aquosas. Os processos de fotólise e peroxidação foram avaliados separadamente com o intuito de estabelecer qual a contribuição de cada um deles na degradação dos estrógenos. Com amostras sintéticas, os dois compostos alvo investigados, ambos ajustados em 1000 μg L-1, foram degradados pelos processos: fotólise (fluxo fotônico = 1,15 J s-1), peroxidação ([H2O2] = 25 mg L-1) e UV/H2O2 ([H2O2]0 = 25; 50 e 77 mg L-1, e fluxo fotônico = 1,15 J s-1). Os resultados revelaram que os processos isolados de fotólise e de peroxidação não foram efetivos para a degradação do EE2 e do E2 em soluções aquosas, apresentando um valor de eficiência de degradação pela fotólise de 28 e 43 %, após 60 minutos de irradiação, para o EE2 e o E2, respectivamente. Em relação à peroxidação, o tratamento resultou ser insignificante para a degradação de ambos os hormônios. A combinação dos tratamentos da fotólise com a peroxidação, como esperado, demonstrou ser o mais eficiente para este estudo, observando a total degradação dos compostos nas condições de estudo empregadas. Em amostras reais provenientes de uma ETE, ajustado para 1000 μg L-1 de 17 α-etinilestradiol, após 120 minutos de irradiação (equivalente ao uso de um energia acumulada de 5,52 kJ.L-1) o tratamento pela fotólise resultou em uma remoção de 41% do hormônio alvo, enquanto que, o tratamento via UV/H2O2 atingiu um valor bem próximo dos 100% de eficiência. Os parâmetros cinéticos mostraram que, para o tratamento UV/H2O2, ao empregar maiores concentrações iniciais de peróxido, houve uma queda na velocidade de degradação. Sobre o papel das matrizes aquosas no rendimento das reações de degradação via UV/H2O2, observou-se uma maior eficiência desse tratamento na água destilada em comparação com a matriz real. Neste estudo também foi investigado os efeitos agudos (imobilidade) e crônicos (reprodução e sobrevivência) do efluente com o uso do tratamento. Dos dois testes de toxicidade que foram avaliados, somente o que empregou zooplâncton (Ceriodaphnia silvestrii) permitiu detectar o efeito tóxico da matriz do efluente. O resultado da exposição aguda para o cladócero foi de CE50 = 54,0%. Os dados de toxicidade crônica mostraram uma redução gradativa na fecundidade em todas as diluições do efluente testadas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2033417 - BRUNO SANTOS SOUZA
Interno - 1542165 - JOSE JAILTON MARQUES
Externo à Instituição - ISABELLI DIAS BASSIN

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