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Banca de DEFESA: DAMYRES MENEZES SANTOS DE JESUS
28/02/2020 08:26


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DAMYRES MENEZES SANTOS DE JESUS
DATA: 12/03/2020
HORA: 08:30
LOCAL: Miniauditório CCBS
TÍTULO: Análise espacial e temporal da esquistossomose mansoni e sua associação com determinantes sociais de saúde no estado de Sergipe, nordeste do Brasil
PALAVRAS-CHAVES: Esquistossomose mansoni; epidemiologia; geoprocessamento; análise espacial
PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
SUBÁREA: Helmintologia de Parasitos
RESUMO:

A esquistossomose mansoni é uma doença parasitária de ampla distribuição mundial. No Brasil, é um grave problema de saúde pública e Sergipe é um dos estados com maior prevalência. Diversos fatores podem contribuir em sua transmissão e os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) influenciam a ocorrência de fatores de risco na população. É essencial avaliar quais DSS estão associados com a transmissão da esquistossomose em Sergipe, além de caracterizar espacialmente todo o estado, para assim identificar os municípios que requerem maior atenção. O objetivo do estudo foi analisar a taxa de positividade da esquistossomose mansoni e sua associação com determinantes sociais da saúde em Sergipe, nordeste do Brasil. O estudo é do tipo ecológico série temporal com abordagem espacial, utilizando o município como unidade de análise. Os dados epidemiológicos foram coletados do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE), no período de 2008 a 2017. As variáveis socioeconômicas e ambientais foram coletadas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio digital. Os dados descritivos foram tabulados e analisados no Microsoft Excel 2013. Foram realizadas análises de regressão linear para explicar a associação dos DSS em relação à positividade da esquistossomose pelo programa BioEstat. Para o cálculo da tendência temporal, foi utilizado o Programa de Regressão JoinPoint. A análise espacial foi realizada por meio do estimador de Kernel por centroide e dos Índices de Moran Global e Local, através do programa TerraView. A quantidade de municípios registrados anualmente apresentou variações, sendo o ano de 2011 o que teve o maior número (42) e o ano de 2017 o que teve o menor número (26). Foram realizados 646.088 exames e um total de 54.541 foram positivos para a presença do ovo de Schistosoma mansoni, totalizando uma positividade de 8,4% em Sergipe. A maior positividade ocorreu no ano de 2008 (10,5%) e a menor no ano de 2014 (6,4%). A maioria dos casos apresentou baixa intensidade de infecção (69,1%) e a maioria dos municípios endêmicos encontrou-se na faixa intermediária de positividade (5 a 15%). A análise temporal da positividade de esquistossomose apresentou uma tendência decrescente (APC= -3,68; IC= -6,0 a -1,3; p<0,05). As áreas com maior densidade de pessoas infectadas foram na região litorânea do estado, com maior concentração no sul. As variáveis densidade demográfica, IDHM, PIB per capita, taxa de analfabetismo e Índice de Gini explicaram conjuntamente a ocorrência da taxa de positividade. Os Índices de Moran mostraram que todas as variáveis analisadas apresentaram autocorrelação espacial positiva, exceto domicílios com esgotamento sanitário, PIB per capita e população rural. A investigação malacológica não foi registrada regularmente e apenas nove municípios forneceram informações. Houve registros de Biomphalaria glabrata e B. straminea no estado, sendo a maioria da primeira espécie. Sendo assim, há falhas no PCE, porém, com seu banco de dados, foi possível caracterizar o estado de Sergipe sobre a esquistossomose. Os DSS associados com a doença devem ser analisados para estratégias de prevenção.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2030768 - ALLAN DANTAS DOS SANTOS
Presidente - 1347234 - KARINA CONCEICAO GOMES MACHADO DE ARAUJO
Interno - 2046888 - MÁRCIO BEZERRA SANTOS

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