Banca de DEFESA: ANATIL MAUX DE SOUZA
21/02/2020 15:07
Resumo: Considerando o universo da música eletrônica na região metropolitana de Aracaju (SE), este trabalho atravessa as produções de mundos que surgem nas relações em torno de experiências com música eletrônica trance, temporalidades, antropologia, sibstâncias psicoativas e jovens. Trata-se de um estudo realizado com frequentadores, djs e interessados em música eletrônica e/ou em festas nos moldes do do que se entende por rave hoje em dia. Assim, entendo que fazer uso da sensibilidade etnográfica objetiva questões políticas e formas de construir relações com o campo empírico. A partir de Experiências coletivas, participações nos eventos festivos, envolvimentos no ciberespaço e acessos a outros estados de consciência, percebe-se que o percuso metodológico do trabalho ciêntifico apresenta técnicas fundamentadas em uso de sentidos específicos seja na dança ininterrupta, no engajamento que esbarra no incômodo que as raves geram, em especial no que as sibstâncias ilícitas produzem, tendo em vista, pois, que o impulsiona suas práticas são construções de internacionalidades. Levando em consideração a agência dos interlocutores em suas camadas socioculturais, torna-se possível a compreensão do circuito de produçãocultural; dos usos de psicoativos e ensinamentos de (Auto)cuidaddo; do manejo do corpo e da extensão simbólica na vida cotidiana. Tal modo de festejar, portanto, inscreve a formação de "cenas" conteporâneas ao longo das experiências ( com drogas) e sinaliza para possibilidades de arranjos de ideias que aparecem de modo descontínuo às ações de políticas e práticas de cuidade em saúde.
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