Banca de DEFESA: MARIA CECILIA CASTELO BRANCO DE SANTANA
22/02/2020 23:16
Para a sobrevivência e crescimento das organizações na Era do Conhecimento, estudos apontam a inovação como ferramenta mais eficaz para que as empresas mantenham seus domínios e alcancem novos mercados. O Brasil destaca-se no mercado internacional no fornecimento de commoditties, havendo a necessidade de alavancar a sua indústria alimentícia, através da inserção constante de processos tecnológicos no intuito de gerar maior valor agregado aos seus produtos. Além disso, os ativos intangíveis desta indústria, que possibilitam inovações em produtos e otimização de processos, devem ser protegidos para assegurar os ganhos das empresas sobre suas propriedades intelectuais. Mesmo com todos os entraves, a Indústria Brasileira de Alimentos apresenta números expressivos em faturamento e geração de emprego Tal expressão comercial destaca a importância de um mapeamento tecnológico do setor, no intuito da elaboração de um panorama na perspectiva da proteção à propriedade intelectual neste segmento, sua relação com o desenvolvimento econômico das organizações e dos países envolvidos, fruto da inovação gerada e a análise do fluxo do conhecimento compartilhado pelos principais atores envolvidos no processo. Além disso, o resultado desse estudo deve estimular a implementação de políticas públicas direcionadas ao setor, favorecendo a consolidação da conexão da indústria brasileira às cadeias globais de valor, de forma a beneficiar todos os macrossegmentos do agronegócio e, por conseguinte, a economia brasileira. Assim, o presente estudo tem como objetivo geral o mapeamento tecnológico e inovativo da Indústria de Alimentos, avaliando o patenteamento mundial do setor em período estabelecido, determinando os segmentos emergentes e suas relações com as áreas do conhecimento, elucidando o fluxo de conhecimento e as redes de cooperação internacional, identificando oportunidades e tendências deste mercado. O patenteamento da indústria de alimentos em nível mundial foi delineado, levando-se em conta documentos depositados no período de 1996 a 2017. Por meio de Prospecção Tecnológica avançada, através da elaboração de um crownler e uso de mineração de dados, foram identificados os tipos de documentos retornados nas buscas, a evolução quantitativa ao longo dos anos, os países detentores das tecnologias e as principais organizações detentoras das patentes. Além disso, foram abordados tópicos como: Literatura Não Patenteada (NPL, sigla em inglês, Nonpatent Literature), os Campos da Ciência associados a estas tecnologias e os códigos de Classificação Internacional de Patentes utilizados. Além disso, foi utilizada a técnica de mapeamento em redes de co-citação e utilizando softwares de código aberto para identificar as redes de cooperação internacional entre atores envolvidos no sistema de inovação dos países com maior quantitativo de documentos depositados, de modo a traçar o fluxo de 9 conhecimento compartilhado entre as organizações, como também apontar, dentro dos setores que apresentarem maior desenvolvimento, os principais institutos/pesquisadores/ periódicos científicos envolvidos na geração deste conhecimento transfronteiriço.
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