Banca de DEFESA: EVANDRO LOPES DE CARVALHO
19/02/2020 16:07
A Teoria da Hélice Tríplice (HT) apresenta um modelo fundamentado nas relações entre governo-universidade-indústria, através do qual se explica a dinâmica da inovação, colocando a academia como ator central desse processo. Com finalidade de gerir a política de inovação e propriedade intelectual das Instituições Cientificas e Tecnológicas (ICT), a Lei da Inovação instituiu a criação dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT) como uma interface das relações entre as ICT e o ambiente produtivo. Neste contexto, esta pesquisa teve como foco o estudo com os NIT nordestinos e teve como norteador o seguinte questionamento: à luz da teoria da Hélice Tríplice, quais as perspectivas dos gestores dos Núcleos de Inovação Tecnológica com relação à dinâmica do processo inovador no Nordeste brasileiro? E, para responder à questão central de pesquisa estabeleceu-se como objetivo geralanalisar, à luz da teoria da Hélice Tríplice, a perspectiva dos gestores dos Núcleos de Inovação Tecnológica com relação à dinâmica do processo inovador no Nordeste brasileiro. Quanto aos procedimentos metodológicos, trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, de natureza aplicada e com abordagem qualitativa e quantitativa, de corte transversal e envolveu a coleta de dados em diferentes fontes como a pesquisa bibliográfica, o Formulário para Informações sobre a Política de Propriedade Intelectual das Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação do Brasil (FORMICT), com aplicação de questionários junto aos Gestores dos Núcleos de Inovação Tecnológica a respeito dos fatores que influenciam o processo inovativo. Dos fatores analisados pelos indivíduos no presente estudo, o fator Escritório de transferência de tecnologia (74%) foi o que obteve maior destaque. Com relação aos aspectos que auxiliam nas interações entre os atores da Hélice Tríplice, temos destaque para a Disseminação do conhecimento e os resultados dos projetos desenvolvidos em parceria (71%); Desenvolvimento de produtos e serviços inovadores e mediação (69%) e incentivo a pesquisa e a inovação (67%), relativos as universidades, empresas e governo respectivamente. No tocante aos pontos fortes e fragilidades da relação supracitada, tem-se que o compartilhamento de Equipamentos/ instrumentos (66%) foi o aspecto positivo com maior destaque na pesquisa, enquanto a Burocracia por parte do instituto de pesquisa/universidade e por parte da empresa e a falta de pessoal qualificado, ambos com 64%, foram os fatores apontados como sendo de maior fragilidade.
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