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Banca de DEFESA: CHARLES VINICIUS BEZERRA DE SOUZA
13/02/2020 10:57


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CHARLES VINICIUS BEZERRA DE SOUZA
DATA: 28/02/2020
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório do NUPEG
TÍTULO: Identidades masculina e sertaneja e suas relações com o sexismo e cultura da honra no sertão sergipano
PALAVRAS-CHAVES: Masculinidade; representações sociais; gênero; sexismo; cultura da honra.
PÁGINAS: 167
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

O objetivo geral da dissertação foi analisar as identidades sertaneja e masculina dos homens do sertão de Sergipe e suas relações com sexismo e cultura da honra. Partindo da hipótese que há uma relação correlação positiva entre essas representações identitárias e a cultura da honra e o sexismo. A parte empírica foi composta por um estudo no qual participaram 117 estudantes de uma universidade no sertão sergipano, sendo todos do sexo masculino e residentes na região semiárida do Nordeste. Para coleta de dados foi utilizado um questionário contendo: dados sociodemográficos, um instrumento de evocação livre de palavras baseado no Inventário Psicossocial de Zavalloni (1984), a Escala de Concepções da Masculinidade (Oransky & Fisher, 2009), o Inventário de Sexismo Ambivalente (Glick & Fiske, 1996) e um instrumento sobre Honra Conjugal por nós desenvolvido. Os resultados indicam que as representações identitárias sobre o sertanejo foram caracterizadas por traços que enfatizam a força e a resiliência, imagem que associada as representações compartilhadas do sertão e seu povo, identificada no imaginário popular como uma região “problema”. Nas representações identitárias ligadas ao masculino foi perceptível uma constituição de gênero que está ligada a manutenção da estrutura patriarcal, o que reforça a ideia de uma masculinidade hegemônica, reafirmando a superioridade masculina em detrimento do feminino, delimitada a partir de uma perspectiva estereotipada da “mulher frágil”.Encontramos ainda uma correlação positiva entre cultura da honra, sexismo e as concepções da masculinidade, assim como esses constructos também se relacionaram com as identidades masculina e sertaneja, demonstrando que esse modo de conceber a masculinidade e sua associação entre sexismo e a defesa da honra sugere uma naturalização de práticas tradicionais de sexismo e comportamentos violentos em defesa da reputação. Contudo, não foi constatado sexismo nos identificados com o sertão, e com baixa adesão a cultura da honra, ou seja, os resultados demonstram que a defesa da honra é um preditor maior de comportamentos sexistas que da identidade sertaneja. Esses resultados foram analisados a partir da teoria da Teoria da Identidade Social (TIS), de Henri Tajfel (1982).


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1698114 - DIOGO CONQUE SECO FERREIRA
Presidente - 2222766 - MARCUS EUGENIO OLIVEIRA LIMA
Interno - 1505794 - RAQUEL MEISTER KO FREITAG
Externo à Instituição - YURI SÁ OLIVEIRA SOUSA

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