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Banca de DEFESA: LUIS FELIPE FREIRE DANTAS SANTOS
13/02/2020 06:57


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUIS FELIPE FREIRE DANTAS SANTOS
DATA: 28/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Campus de Laranjeiras
TÍTULO: VAPOR DE TRANSPORTE MADEIRA: ARQUEOLOGIA MARÍTIMA HISTÓRICA DA REVOLTA DA ARMADA DE 1893
PALAVRAS-CHAVES: Sítio Arqueológico Casco de Mocanguê I; Licenciamento Ambiental; Arqueologia Marítima; Revolta da Armada; Baía de Guanabara
PÁGINAS: 200
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Arqueologia
SUBÁREA: Arqueologia Histórica
RESUMO:

A presente pesquisa tem como objetivo discutir os dados produzidos pelo projeto do Sítio Arqueológico Casco de Mocanguê I, pesquisa arqueológica subaquática desenvolvida na Baía de Guanabara, no município de Niterói-RJ, dentro do campo do Licenciamento Ambiental. Através da análise do contexto político em que o projeto foi desenvolvido, discutiremos o estudo de caso sob uma ótica da Arqueologia marítima de viés crítico, onde apresentaremos as principais problemáticas que circundaram o processo de construção do conhecimento arqueológico, e também analisando a Revolta da Armada enquanto um conflito interno ocorrido nos primeiros anos da república brasileira, promovido por setores oligárquicos/militares que pretendiam a tomada do poder vigente no momento, através de um golpe político por meio da implantação de um Terrorismo de Estado. No decorrer da política republicana brasileira, muitas vezes vimos esses movimentos se repetirem, algumas vezes com o estabelecimento de regimes autoritários. Quase sempre a materialidade relacionada a esses eventos é propositalmente “apagada”. No caso da Revolta da Armada, a possível identificação de sítios arqueológicos de naufrágios traz à tona uma temática arqueológica e política extremamente necessária e atual, abrindo caminhos e possibilidades para futuras pesquisas em contextos similares, dentro e fora do licenciamento arqueológico. A pesquisa do sítio de naufrágio da embarcação Vapor de Transporte Madeira (Casco de Mocanguê I) foi demandada de uma questão ambiental e patrimonial, visto ter sido identificada durante a execução de um empreendimento de dragagem, realizado no canal de navegação próximo à Ilha de Mocanguê. Através de levantamentos geofísicos, investigação direta e pesquisa histórica realizou-se o reconhecimento da identidade do casco soçobrado e o resgate parcial de parte de suas estruturas, utilizando como referência o Anexo da Convenção da Unesco para Proteção do Patrimônio Cultural Subaquático de 2001. Com o emprego de diferentes tecnologias no processo de registro arqueológico, geramos uma gama de dados sobre o contexto formado pelos restos da embarcação, mitigando os problemas provocados pelas condições da área e dinâmica da pesquisa, criando meios que facilitem a difusão e popularização do conhecimento arqueológico construído sobre o sítio submerso, bem como criando meios de aprofundamento do informação arqueológica produzida mesmo fora do âmbito do licenciamento ambiental, desafio iniciado com a presente tese.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1612359 - GILSON RAMBELLI
Interno - 1893804 - BRUNO SANCHES RANZANI DA SILVA
Interno - 2019508 - LEANDRO DOMINGUES DURAN
Interno - 2023939 - PAULO FERNANDO BAVA DE CAMARGO
Externo à Instituição - ADEMIR RIBEIRO JUNIOR
Externo à Instituição - FLAVIO RIZZI CALIPPO

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