Banca de DEFESA: VANESSA TAVARES DA SILVA FONTES
11/02/2020 13:42
A alcalinização das soluções anestésicas melhora as suas propriedades e está relacionado com a diminuição da dor à injeção relatada pelos pacientes. Os objetivos desse estudo foram avaliar a eficácia, início de ação e duração da anestesia pulpar e de tecidos moles, dor à a injeção e o pH das soluções de Cloridrato de Articaína alcalinizada 2% com Epinefrina 1:200.000 (solução teste) e Cloridrato de Articaína 4% com Epinefrina 1:200.000 (solução controle). Tratou-se de um ensaio clínico, cruzado, triplo cego e randomizado, em que todos os 42 voluntários receberam anestesia oral (supraperióstea) em canino superior de cada solução (controle e teste) em 2 sessões. A avaliação do início e duração da anestesia de tecidos duros e moles foi realizada com o teste elétrico pulpar e com o kit de estesiômetro, respectivamente. A dor à injeção foi avaliada por meio da Escala Visual Analógica (EVA). O pH foi avaliado por meio de pHmetro, com repetição 9 vezes. Os dados foram submetidos ao teste pareado de Wilcoxon ou T pareado, com nível de significância de 5%. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as duas soluções anestésicas (início da anestesia em tecidos moles: p = 0,538; duração da anestesia em tecidos moles: p = 0,718; início da anestesia pulpar: p = 0,747; duração da anestesia pulpar: p = 0,375), exceto quanto à dor à injeção, que foi menor quando a Articaína 2% alcalinizada com Epinefrina 1:200.000 foi usada (p=0,001) e quanto à análise do pH que revelou que as soluções diferiram entre si (ANOVA, p<0.01; e Tukey, p<0.01). A solução de Articaína 2% alcalinizada não diferiu da solução de Articaína 4% não-alcalinizada quanto às propriedades anestésicas e proporcionou menor dor à injeção.
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