Banca de DEFESA: OTÁVIO LEITE CHAVES
30/01/2020 06:53
Com a melhoria dos dados sísmicos 3D de alta resolução, juntamente com o intenso estudo de afloramentos análogos, o conhecimento sobre os depósitos de canais turbidíticos cresceu bastante nos últimos anos. Porém, mesmo com esses avanços tecnológicos e conceituais, a previsibilidade para esse tipo de reservatório continua sendo muito difícil, principalmente, em áreas com caráter exploratório. Os diferentes tipos de padrões de empilhamentos, além da variedade de preenchimento sedimentar desses depósitos, geram heterogeneidades internas difíceis de serem identificadas com a limitação dos dados existentes na exploração de hidrocarbonetos. Uma forma de analisar o grau de conexão dos depósitos turbidíticos, principalmente em áreas com poucos poços perfurados e sem histórico de produção, é realizando um teste de formação. A modelagem geológica 3D e a simulação numérica são ferramentas que possibilitam uma análise de incerteza associadas ao comportamento de produção de diferentes cenários de ocorrência desses reservatórios, variando os parâmetros estáticos da geologia e os parâmetros dinâmicos da engenharia de reservatório. O trabalho teve como objetivo verificar o grau de comunicação hidráulica nos diferentes cenários de empilhamentos e preenchimentos de complexos de canais, a partir da simulação numérica de um teste de formação com vazão de produção constante de duzentas horas de fluxo. A mudança na deposição do complexo canalizado com maior predominância de migração lateral para um contexto de maior empilhamento vertical fez com que o grau de confinamento aumentasse. Os diferentes cenários de ocorrência de barreiras geraram pequenos confinamentos, mostrando que para ter muita influência na conectividade hidráulica, os depósitos canalizados precisam de barreiras de permeabilidade bastante efetivas. O aumento da permeabilidade intensificou o alcance da investigação do teste, encontrando barreiras mais rapidamente. O padrão de empilhamento, juntamente com a variação de permeabilidade, foram os fatores mais influentes nos resultados do teste de formação.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e