Banca de DEFESA: BÁRBARA BARBOSA DOS SANTOS
29/01/2020 18:05
A presente dissertação busca iluminar o cenário do cotidiano escravo na província de Sergipe a partir das experiências de adoecimento. Na confluência das histórias da saúde e escravidão, salientamos o impacto das doenças e morbidade escrava na sociedade escravista sergipana durante a segunda metade do século XIX. Para tanto, analisamos assentos paroquiais de óbitos, inventários post-mortem, relatórios de presidente de província, relatos de contemporâneos ao período estudado e periódicos que corriam na província. Esta documentação nos permitiu perceber como os senhores e o Estado comportam-se frente ao adoecimento de seus cativos, bem como as circunstâncias em que a saúde escrava foi afetada, reconstruindo estas vivências. O perfil nosologico da população mostra quais as doenças acometiam os cativos de Aracaju, como também apontam as condições de vida a que a população servil estava exposta. Esta pesquisa apresenta as doenças como foi condutor para se compreender a vida de homens e mulheres submetidos à escravidão nesta região do Império, o que torna esse estudo inédito para a historiografia de Sergipe.
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