Banca de QUALIFICAÇÃO: NILAINE LIMA RODRIGUES
29/01/2020 08:50
O meio ambiente e o desenvolvimento econômico são dois recursos que devem estar interligados, não devem ser vistos de maneira dissociada, pois não é possível manter o desenvolvimento econômico se a base de recursos naturais é destruída. Entretanto, conciliar o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental por meio da produção sustentável é uma tarefa árdua. Nos últimos anos houve um crescimento das atividades agroindustriais no Brasil, dentre elas a fruticultura vem se destacando, principalmente na região nordeste e tem como resultado o aumento de agroindústrias. As condições climáticas do Nordeste favorecem o cultivo em grandes escalas de frutas tropicais e subtropicais, dentre elas o umbu (Spondias tuberosa Arruda Câmara), umbu-cajá (Spondias spp.) e a mangaba (Hancornia Speciosa Gomes), frutas bastante consumidas e de grande importância para a região. Durante o processamento das frutas nas agroindústrias são gerados subprodutos como cascas, talos, sementes e bagaços, essas partes do alimento contém um elevado teor nutricional de minerais, vitaminas, compostos bioativos e fibras. No entanto na maioria das vezes não são aproveitados e descartados de maneira incorreta que pode acarretar problemas ambientais. Uma alternativa para o aproveitamento desses resíduos é a elaboração de farinhas que podem ser utilizadas em variadas preparações alimentícias, além da possibilidade de uso como fonte de nutrientes e compostos bioativos. O objetivo do estudo é elaborar farinhas alimentícias a partir de resíduos agroindustriais de umbu, umbu cajá e mangaba e avaliar o potencial nutricional e funcional.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19110-7eaa891a10