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Banca de DEFESA: BRENDA EVELIN BARRETO DA SILVA
20/01/2020 14:25


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRENDA EVELIN BARRETO DA SILVA
DATA: 28/01/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Miniauditório do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da UFS - São Cristóvão
TÍTULO: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS A COINFECÇÕES ENTRE MULHERES VIVENDO COM HIV/AIDS EM ESTADO DO NORDESTE DO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Coinfecção por HIV. AIDS. HIV. Papilomavírus Humano. Mulheres.
PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO:

Introdução: o impacto da interação biológica entre o HIV e as coinfecções é amplamente discutido no contexto mundial. Objetivo: verificar a prevalência de coinfecções em mulheres vivendo com HIV/AIDS em estado do nordeste do Brasil. Métodos: estudo transversal realizado com 435 mulheres com HIV acompanhadas no ambulatório de referência em HIV/AIDS de Sergipe, entre agosto de 2014 e novembro de 2017. Após entrevista, foram verificados relatórios clínicos e testes laboratoriais de sífilis; hepatites B e C, toxoplasmose (IgG e IgM), rubéola (IgG e IgM) e citomegalovírus (IgG). A coinfecção HIV-tuberculose foi analisada através do pareamento com a base de dados do SINAN/Sergipe com casos notificados de tuberculose em mulheres entre 2001 e 2017. Para realização do diagnóstico molecular do papilomavírus humano (HPV), foram coletadas amostras do canal endocervical de 270 participantes do estudo. O DNA foi extraído e amplificado através da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase e a genotipagem foi por meio do sequenciamento das amostras positivas. Realizou-se estatística descritiva e análises bivariadas para mensurar associações entre variáveis independentes e ocorrência de coinfecções. Resultados: entre as 435 mulheres HIV-positivas, a mediana (intervalo interquartil) de idade foi de 38 (30-46) anos; 209 (48,5%) tinham de zero a quatro anos de estudo; 280 (67,6%) estavam em união conjugal; e 191 (45,4%) tiveram a primeira relação sexual com menos de 15 anos. Ser de raça negra, contrair o HIV por via sexual, ter a primeira relação sexual com menos de 15 anos e fazer sexo por dinheiro foram fatores preditores da ocorrência de coinfecção. As prevalências das coinfecções identificadas nesse estudo foram: 9,1% para sífilis (38/419), 3,9% para tuberculose (17/435), 3,8% para toxoplasmose (13/340), 2,5% para hepatite C (10/401), 2,3% para hepatite B (9/394) e 1,8% para rubéola (5/280). Além disso, foram detectadas soropositividades para o anticorpo IgG contra o citomegalovírus (96.2%), rubéola (90%) e toxoplasmose (71,2%). Entre as 270 mulheres que fizeram o teste de detecção do DNA-HPV, 150 (5,6%) apresentaram positividade. Foram identificados 24 tipos virais, 113 (72%) de HPV de alto risco de oncogenicidade e o mais prevalente foi o HPV 16 (53/35.3%), seguido por: HPV 6, 31, 33 e 35 (9/6%, cada). O status positivo para HPV apresentou associação com ter de 4 a 8 anos de estudo e ter sido diagnosticada com HIV a menos de cinco anos. Entre 231 mulheres, 31 (13,4%) apresentavam anormalidades citológicas, sendo a maior parte de lesões escamosas de alto grau (16/51,6%). Das 200 (86,6%) que foram negativas para lesões e malignidade na citologia, 99 (49,5%) apresentavam positividade para DNA-HPV. Conclusões: as maiores prevalências identificadas foram de sífilis e da infecção por HPV, o que evidencia uma maior vulnerabilidade a infecções sexualmente transmissíveis. Além disso, foi detectada uma ampla diversidade de genótipos de HPV de alto risco, sendo o HPV 16 o mais prevalente. Assim, as informações obtidas nesse estudo podem ajudar no fortalecimento de políticas públicas de prevenção e diagnóstico de coinfecções direcionadas a população feminina vivendo com HIV/AIDS de Sergipe.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1643234 - LIGIA MARA DOLCE DE LEMOS
Interno - 2449971 - LEILA LUIZA CONCEICAO GONCALVES
Externo ao Programa - 2026761 - MARCUS VINICIUS DE ARAGAO BATISTA
Externo à Instituição - VÍCTOR SANTANA SANTOS

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