UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 28 de Março de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: DÉBORA PAULA DE ANDRADE OLIVEIRA
19/01/2020 08:56


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DÉBORA PAULA DE ANDRADE OLIVEIRA
DATA: 04/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório da didática II
TÍTULO: TERRA, TERRITÓRIO E VIDA: GEOGRAFICIDADES NOS ESPAÇOS RURAIS DE MUCUGÊ – CHAPADA DIAMANTINA, BAHIA
PALAVRAS-CHAVES: Agronegócio. Alimentos. Campesinidade. Identidade territorial.
PÁGINAS: 106
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Humana
RESUMO:

De que maneira as transformações decorrentes da expansão da fronteira agrícola em Mucugê influencia na identidade territorial e no modo de vida dos agricultores familiares camponeses do município? A leitura das múltiplas configurações do território permite decifrar os conteúdos sociais inscritos nas distintas temporalidades que permeiam a realidade geográfica. Localizado na região central do Estado, Mucugê apresenta uma ampla extensão territorial marcado por uma complexa estrutura fundiária onde se sobrepõe as áreas voltadas ao agronegócio, marcadas pelo latifúndio formado por empreendimentos capitalistas, as áreas instituídas como unidades de conservação e as áreas historicamente utilizadas pela agricultura familiar camponesa. Essa proposta de tese busca compreender os sentidos construídos pelos sujeitos sociais em relação à terra, no contexto da agricultura familiar camponesa e dos conflitos territoriais e identitários decorrentes das investidas do agronegócio nos territórios de vida e trabalho. No que concerne aos aspectos metodológicos, considera-se que o arcabouço fenomenológico é o que melhor se adéqua as temáticas em questão. Assim, a análise envolve procedimentos qualitativos, sem, contudo, negligenciar os aspectos quantificáveis da realidade. Por meio das discussões teóricas, levantamentos históricos e documentais, mapeamentos e sistematização dos dados, aliados as experiências, diálogos e (con)vivências no campo tem viabilizado a leitura da realidade geográfica do recorte espacial adotado para análise. O território é compreendido, nesse estudo, como categoria nuclear, do qual derivamse as discussões sobre territorialidades e identidade territorial, amparado nos estudos de Haesbaert (1999), Bonnemaison (2002) e Almeida (2005). À margem do processo de expansão do agronegócio (OLIVEIRA, 2016; MAZOYER; ROUDART, 2010) resistem e persistem nos espaços rurais do município grupos familiares que sobrevivem do trabalho no campo, para quem o significado da terra transborda o sentido de propriedade e constitui o território de pertencimento, vida e trabalho. Trata-se de desvendar uma geograficidade própria e singular, uma relação existencial com a terra, como sugere Dardel (2011[1952]), o que, em certa medida está associado aos sentidos da campesinidade, proposto por Woortmann (1990) e ao afeto e enraizamento na terra, discussões presentes nas análises de Brandão (1999). Esperase com o desenvolvimento dessa pesquisa, ampliar o conhecimento acerca da identidade territorial construída pelas mulheres e homens do campo, que no labor diário da lida com a terra, resistem em sua campesinidade frente ao avanço do agronegócio em seus territórios de vida.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3352056 - SONIA DE SOUZA MENDONCA MENEZES
Interno - 118.778.986-00 - MARIA GERALDA DE ALMEIDA
Externo à Instituição - MIRIAM CLÉA COELHO ALMEIDA

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf