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Banca de DEFESA: DOUGLAS VIEIRA GÓIS
10/01/2020 14:14


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DOUGLAS VIEIRA GÓIS
DATA: 10/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Geografia - DGE
TÍTULO: CENÁRIOS DE DESERTIFICAÇÃO, NO SEMIÁRIDO SERGIPANO.
PALAVRAS-CHAVES: Degradação ambiental; Modelagem Ambiental; Cenários de desertificação; Susceptibilidade; Derivações Antropogências.
PÁGINAS: 210
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
SUBÁREA: Geografia Física
ESPECIALIDADE: Climatologia Geográfica
RESUMO:

As regiões áridas e semiáridas do globo possuem peculiaridades geoecológicas, em especial a variabilidade pluviométrica, que dificultam o desenvolvimento da agricultura. Tal condição, aliada ao quadro histórico de exploração excessiva dos recursos naturais, atrelado às atividades predatórias exercidas sobre o quadro geoambiental frágil desse espaço dá origem ao processo de degradação ambiental em grande intensidade, denominado desertificação. O processo de desertificação consiste na degradação das terras em áreas áridas, semiáridas e subúmidas secas, advinda de vários fatores, incluindo as variações climáticas e as derivações antropogênicas, resultando em impactos negativos tanto para os domínios ambientais, como para a população por ela afetada. De acordo com o Programa de Ação Estadual de Combate a Desertificação (PAE-SERGIPE), no estado de Sergipe uma área ao Noroeste do estado apresenta alto risco de desertificação, e uma porção ao Sudoeste que apresenta risco moderado ao desencadeamento do processo. Contudo, tal constatação baseia-se em estudos projetados para grandes escalas, ancorando-se, sobretudo em dados secundários que não conotam as particularidades da área de estudo, resultando assim resultados generalizantes. Nesse sentido, a presente pesquisa objetivou desenvolver um modelo para avaliação dos cenários biofísicos de desertificação nos municípios do semiárido Sergipano (Canindé de São Francisco e Poço Verde), avaliando os principais vetores de degradação e as correlações com derivações antropogênicas na configuração cenários de avanço das áreas degradadas/desertificadas. Para alcançar tal intento, foram utilizados múltiplos procedimentos metodológicos, a saber: revisão bibliográfica; pesquisa documental; elaboração e análise de documentos cartográficos, a partir de técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento, com foco na modelagem geoestatística; além de trabalhos de campo para análise in loco dos indicadores de desertificação propostos. Pode-se destacar que no município de Canindé de São Francisco há uma preponderância de ambientes com elevada suscetibilidade, onde 63% do território se enquadra nessa classe. No que diz respeito ao município de Poço Verde, por enquadrar-se numa área de maiores coeficientes pluviométricos e por consequinte, possuir sistemas produtivos com menor potencial de impacto ao solo, o referido município possui 46% do território com elevada suscetiblidade à desertificação. Todavia, a intensificação dos sistemas monocultores pode configurar um aumento desse processo de degradação. Ademais, deve-se destacar que a dinâmica climática associada às derivações antropogênicas no município de Canindé de São Francisco configura um território com cenário com tendência à expansão do processo de degradação/desertificação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 279481 - ROSEMERI MELO E SOUZA
Interno - 426350 - JOSEFA ELIANE SANTANA DE SIQUEIRA PINTO
Interno - 3313144 - MARCIA ELIANE SILVA CARVALHO
Externo ao Programa - 2844611 - ANÉZIA MARIA FONSÊCA BARBOSA
Externo à Instituição - LUANA SANTOS OLIVEIRA MOTA
Externo à Instituição - EDUARDO VIANA LIMA
Externo à Instituição - FELIPPE PESSOA DE MELO

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