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Banca de DEFESA: CÍCERO BEZERRA DA SILVA
09/01/2020 09:59


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CÍCERO BEZERRA DA SILVA
DATA: 04/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: SALA PROFESSOR JOSE ALEXANDRE FELIZOLA DINIZ, DIDÁTICA II, 1º ANDAR
TÍTULO: ENTRE MARGENS, TERRAS E GENTES: CONVIVIALIDADES E IDENTIDADES NO SERTÃO DO BAIXO RIO SÃO FRANCISCO
PALAVRAS-CHAVES: Lugar-território. Identidades. Ribeirinho sertanejo. Rio São Francisco.
PÁGINAS: 161
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

A elaboração desta pesquisa tem orientação epistemológica na Geografia de abordagem cultural e parte do pressuposto de que a busca pela compreensão das relações espaciais e das espacialidades consubstancia um movimento capaz de desvelar as experiências vividas, quão reveladoras da própria realidade geográfica e dos sentidos de ser e estar no mundo. Destarte, o intuito primeiro da dissertação consiste em analisar as relações identitárias e de pertencimento, considerando-se a convivialidade e os saberes reveladores da geograficidade no sertão do baixo rio São Francisco, entre os estados de Alagoas e Sergipe. Para isso, apresenta-se como respaldo teórico a construção da categoria lugar-território como fundamento-chave à compreensão do pertencimento e das identidades que fazem o “Ser” ribeirinho sertanejo. Quanto à orientação metodológica, buscou-se aporte no arcabouço da pesquisa qualitativa de natureza relacional e fenomênica, sob os pressupostos da fenomenologia existencial de Maurice Merleau-Ponty (1996 [1945]) e da geograficidade de Eric Dardel (2015 [1952]). Dentre os procedimentos e instrumentais de investigação, por sua vez, destacam-se a pesquisa bibliográfica e os trabalhos/jornadas de campo. Na pesquisa, a observação dirigida e as entrevistas semiestruturadas foram realizadas com um roteiro delineado pela compreensão dos modos de vida, da convivialidade e do pertencimento, em que pese o registro dos saberes e fazeres na linha do tempo dos entrevistados, auxiliado pela caderneta de apontamentos e pelos registros fotográficos. Por esse caminho dialógico, apreendemos, no contexto do pensamento social brasileiro, os sentidos de sertão e de sertanejo por três fundamentos. No primeiro, sertão e sertanejo são adjetivações que remetem à ideia de dominação; o segundo diz respeito ao sertão enquanto espaço/lugar de vivência, reprodução da vida e materialização cultural, e o terceiro corresponde à abstração em que a essência é a subjetividade. Quanto à multiplicidade das identidades, estas estão fortemente associadas ao processo histórico de enraizamento no/pelo lugar, assim como às relações de pertencimento e às transformações sociais, ambientais e culturais às quais o rio e suas gentes foram submetidos, sobretudo após a segunda metade do século XX. No pesquisa, a análise das identidades foi conduzida tendo por fundamento a classificação de Bassand (1989) e Almeida (2008a, 2008b) sobre a qual foram designadas cinco tipologias identitárias: i. Apáticos e resignados; ii. Migrantes Potenciais; iii. Modernistas; iv. Tradicionalistas e v. Regionalistas. A construção do ser ribeirinho sertanejo observou, portanto, o amálgama entre natureza e cultura como expressão viva das identidades em que o rio São Francisco e o(s) sertão(ões) formam um contínuo de materialidade e subjetividade, de ser não tão somente ribeirinho, mas, também, de ser sertanejo no/do rio São Francisco.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALBERLENE RIBEIRO DE OLIVEIRA
Presidente - 127.526.146-91 - MARIA AUGUSTA MUNDIM VARGAS
Interno - 118.778.986-00 - MARIA GERALDA DE ALMEIDA

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