Banca de DEFESA: CRISLAINE ALVES DOS SANTOS
08/01/2020 11:47
O inhame, pertencente à família Dioscoreaceae, é uma cultura cuja produção está relacionada à agricultura familiar e seu consumo no Brasil está associado à cultura Nordestina. É uma hortaliça tuberosa de propagação vegetativa por meio de túberas-semente obtidas, principalmente, por meio do processo de capação. No entanto, este método adotado pelos produtores apresenta limitações como o alto custo de aquisição e a desuniformidade de brotação, o que contribui para a baixa produtividade da cultura. Desta forma, essa pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a quebra de dormência do inhame comercial e da túbera-semente submetidas a diferentes concentrações de etileno e avaliar a produção de minitúberas a partir de estacas caulinares. Para a quebra de dormência do inhame comercial, foi utilizado o delineamento experimental em bloco casualizados em esquema fatorial 4x2x3, sendo quatro concentrações de Ethrel® (0, 10, 20 e 40 mL.L-1), dois períodos de repouso (com e sem repouso) e três posições na túbera (cabeça, meio e calda), com cinco repetições. Para a túbera-semente, foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados em esquema fatorial 4x2, sendo quatro concentrações de Ethrel® (0, 10, 20 e 40 mL.L-1) e dois períodos de repouso (com e sem repouso fisiológico). Para a estaquia, o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 3, sendo três regiões da planta para obtenção da estaca (apical, mediana e basal) e três substratos comerciais (Tropstrato florestal, Tropstrato hortaliças e a mistura dos dois substratos na proporção 1:1). Adicionalmente, foi feito o acompanhamento do desenvolvimento da minitúbera por meio de cortes histológicos. As diferentes posições, concentração do Ethrel® e período de repouso influenciaram no tempo médio de brotação do inhame comercial, enquanto para a túbera-semente os fatores estudados não influenciaram a brotação. As estacas medianas apresentaram maior diâmetro e massa fresca de minitúberas, e 75% destas produziram duas minitúberas ao utilizar o substrato Tropstrato florestal. Observou-se, por meio do estudo anatômico, que sete dias após o plantio da estaca iniciou-se o processo de divisão celular e o acúmulo de amido na região nodal, e com 21 dias é possível visualizar o surgimento da minitúbera.
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