Banca de DEFESA: DANIELA ROLLEMBERG LOPEZ MARTINEZ
08/01/2020 10:51
O objetivo dessa pesquisa é investigar como o ecoturismo e o turismo de natureza estão sendo concebidos/abordados nos cursos de capacitação e treinamento dos agentes de turismo do Estado de Sergipe, através do diagnostico do grau de inserção da temática ambiental. A pesquisa é motivada pelo prognóstico do crescimento do turismo receptivo em Sergipe. Segundo a Organização Mundial do Turismo, ecoturismo é uma atividade turística que se utiliza dos recursos naturais para sua prática e que vincula a educação ambiental como obrigatoriedade para a conservação desses recursos. Entendendo a educação ambiental como parte fundamental do processo de sensibilização e cuidados com o meio ambiente, o foco desse trabalho está nos cursos para os profissionais que atuam diretamente na operacionalização da atividade ecoturística como guias de turismo, garçons, cozinheiros, marinheiros, motoristas de ônibus/vans e camareiras. São agentes de turismo que não necessitam de formação de nível superior para exercerem suas atividades e que recebem do próprio trade turístico a capacitação e o treinamento. A pesquisa tem como primeiro momento a construção do referencial teórico, tendo como base os dados do Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (2013), publicado pelo Ministério do Turismo, que contribuiu para delimitar a área do estudo de caso, definir os atores sociais envolvidos e identificar as entidades que ofertam os cursos de capacitação para esses profissionais. No segundo momento, a coleta de dados e a análise qualitativa e quantitativa dos cursos ofertados foi feita utilizando o método de análise de conteúdo de Bardin, com corpus constituído por meio das ementas dos cursos, incluindo a análise do referencial bibliográfico utilizado. Canindé do são Francisco e Aracaju compõem o recorte espacial da metodologia, por serem as maiores cidades receptoras de turistas no estado de Sergipe. Como conclusão, obteve-se o grau médio de inserção de 50% quando os cursos são ofertados por instituições públicas federais, de 16% nos cursos ofertados pelos programas de políticas públicas do Estado em parceria com o privado e nenhum grau de inserção quando os cursos são ofertados pelo sistema privado. A representatividade das instituições foram o Instituto Federal de Sergipe com melhor grau de inserção, ficando o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Sergipe com baixa representatividade nas questões ambientais.
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