Banca de DEFESA: ANNIE CAROLINA ARAUJO DE OLIVEIRA
06/01/2020 14:03
A conservação in vitro é essencial para garantir a manutenção da diversidade genética presente nos recursos vegetais. No entanto, o armazenamento do germoplasma por longos períodos é realizado por meio da criopreservação. A vitrificação em gotas foi utilizada para estabelecer um protocolo para meristemas apicais de acessos de cana-de-açúcar (Saccharum spp. L.). Esses foram pré-cultivados em meio MS suplementado com 0,3 M de sacarose por 24 h. Três tempos de exposição ao PVS2 (30, 45 ou 60 min) foram testados. A porcentagem de regeneração dos explantes criopreservados variou de 0 a 20%. O processamento e o armazenamento do pólen de cinco cultivares de tamareira (Phoenix dactylifera L.) ocorreram no National Center for Genetic Resources Preservation (NCGRP) em Fort Collins, Colorado, EUA. O conteúdo de água foi ajustado colocando-se pequenas quantidades de pólen sobre nitrato de cálcio (Ca(NO3)2) e cloreto de magnésio (MgCl2) ou em câmara com temperatura controlada à 5°C. Amostras de pólen equilibradas em cada regime de dessecação foram imersas em nitrogênio líquido, na fase de vapor (-150°C). A viabilidade polínica foi determinada após diferentes períodos. O monitoramento da longevidade do pólen ocorreu por ciclos de congelamento e de descongelamento à temperatura ambiente. Maiores porcentagens de germinabilidade foram observadas para pólen inoculado em meio Marquard suplementado com 15% de sacarose. O teor de umidade do pólen foi regulado por sais saturados. Os resultados sugerem que o pólen perde o seu vigor progressivamente ao longo do tempo, após a exposição a temperaturas criogênicas.
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