Banca de DEFESA: ISIS NAYRA ROLEMBERG PRUDENTE
16/12/2019 14:43
A avaliação da funcionalidade do grafeno e do nanocompósito de CdS-diatomita para autolimpeza de argamassas de rejuntamento foi realizada com a preparação de misturas de um nanocompósito de sulfeto de cádmio (CdS) ancorado em diatomita e nanoplacas de grafeno, em concentrações 1,5% e 2,5% de grafeno em peso do nanocompósito. As argamassas autolimpantes foram obtidas pela adição das misturas e seus precursores em uma argamassa comercial de rejuntamento visando principalmente a inibição do crescimento de microalgas. Os materiais de partida e argamassas foram caracterizados por difração de raio X, espectroscopias Raman, infravermelho e UV-vis por reflectância difusa. A atividade fotocatalítica foi avaliada a partir de ensaios de degradação do corante azul de metileno na presença e na ausência de radiação UV-A, bem como a capacidade desses materiais em degradar a clorofila de um biofilme formado pelas algas Chlorella vulgaris e Scenedesmus sp. e inibir o crescimento desses organismos. Os resultados apontam que as argamassas modificadas com as misturas do nanocompósito de CdS e grafeno obtiveram as melhores respostas fotocatalíticas, degradando aproximadamente 18% do corante em seis horas de ensaio, com uma média de 8% a mais que os rejuntes modificados apenas com o nanocompósito de sulfeto de cádmio. O teste de inibição do crescimento das microalgas mostrou que as amostras contendo apenas grafeno apresentaram, em média, 2,5% de cobertura pelo biofilme ao fim de 8 semanas de ensaio, enquanto as demais composições apresentou média superior a 87%. Esse resultado foi evidenciado nos testes de degradação de clorofila dos biofilmes, onde essas amostras apresentaram filmes com nível de cinza mais próximos do branco, portanto, sendo mais eficiente na degradação do biofilme de algas.
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