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Notícias

Banca de DEFESA: ELIANY DIONIZIO LIMA
22/11/2019 10:32


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELIANY DIONIZIO LIMA
DATA: 13/12/2019
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA, DIDÁTICA II, 1º ANDAR
TÍTULO: CAMPO-CIDADE: UNIDADE DIALÉTICA NA RELAÇÃO DESIGUAL DA LÓGICA DO CAPITAL
PALAVRAS-CHAVES: Relação Campo-Cidade, Capital, Produção do Espaço, Divisão Social e Territorial do Trabalho, Estado.
PÁGINAS: 277
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

A presente Tese de Doutorado parte do pressuposto de que a relação campo-cidade constitui uma unidade dialética contraditória para a garantia da acumulação do capital. Sua aparente dualidade se sedimenta no discurso ideológico da separação natural campo-cidade, fortalecendo a estrutura capitalista das desigualdades espaciais sustentada na ideia de superioridade da cidade em relação ao campo. Para entender a dialetização dessa relação analisamos as formas que se apresentam as mediações do trabalho, sua divisão social, territorial, sua mobilidade, nos diferenciados tempos da formação histórica, especificamente na sociedade capitalista no Brasil. A referente Tese está sustentada no método do materialismo histórico-dialético. O pensar crítico reflexivo permite analisar o movimento da circularidade do capital versus trabalho nas formas em que se revestem as relações capitalistas de produção. Procura-se identificar e analisar as alterações que foram produzidas ao longo do processo histórico, observando as formas de apropriação do espaço (campo e cidade); de que maneira os projetos de desenvolvimento implementados no Brasil garantem a ampliação da acumulação do capital, nesses espaços, e estabelecem a dinâmica da relação campo-cidade nos últimos anos com a consolidação do capital financeiro com o Estado neoliberal. Nesse sentido foi fundamental refletir sobre a ação do Estado impondo novas lógicas para a sua apropriação. As metamorfoses que ocorrem nesses espaços (campo e cidade) demonstram as formas como o capital se reinventa e se mantem em meio às contradições das quais é dependente, em tempo de crise. A análise da totalidade dessas relações permitiu constatar que a articulação/justaposição dos elementos necessários para que a lógica do capital se realize é definida na divisão social do trabalho; campo-cidade se constituem espaços produzidos de modo a atender as necessidades da garantia da acumulação do capital, evidenciando que não se tratam de espaços distintos em decorrência das atividades predominantes, mas, produzidos de forma desigual e combinada na unidade dialética das suas contradições. As transformações observadas evidenciam que esses espaços são produzidos para garantir a efetivação do ciclo total do capital, e a forma como se estabelece a divisão social e territorial do trabalho é o determinante para o funcionamento sociometabólico do capital.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 154.911.375-53 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Interno - 3299294 - JOSEFA DE LISBOA SANTOS
Externo à Instituição - JANEIDE BISPO DOS SANTOS
Externo à Instituição - NACELICE BARBOSA FREITAS
Externo à Instituição - WAGNERVALTER DUTRA JÚNIOR

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