Banca de QUALIFICAÇÃO: SHEILA FEITOSA RAMOS
20/11/2019 07:40
Introdução: Reações adversas a medicamentos (RAM) em crianças são consideradas importantes problemas de saúde a nível global, principalmente devido a falta de medicamentos licenciados, formulações adequadas e particularidades do sistema fisiológico inerentes da idade. Apesar de os pacientes pediátricos terem riscos elevados de RAM, poucas metodologias de detecção têm como alvo essa população. Objetivo: Identificar estratégias de detecção de Reações Adversas a Medicamentos em crianças hospitalizadas. Métodos: Uma pesquisa bibliográfica abrangente foi realizada nas seguintes bases de dados: PubMed/Medline; Scopus; LILACS; Web of Science; Embase e Cochrane Library. A estratégia de busca foi desenvolvida usando os termos MESH, sinônimos e subcategorias referentes a “Child”, “Hospitals” e "Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions". Esta revisão sistemática incluiu estudos observacionais publicados em inglês, português sobre detecção de RAM em pacientes pediátricos hospitalizados (0 a 12 anos). Resultados: A partir pesquisa bibliográfica foram identificados 3.598 estudos. No final do processo de seleção 16 artigos preencheram os critérios de inclusão. A maioria desses estudos foram realizados nos Estados Unidos (n=7). Quanto as estratégias de detecção identificadas, a maioria dos estudos (n=¨6) envolveu mais de um método de detecção como a comparação de gatilhos computadorizados e busca ativa, implantação programas de educação profissional para os prescritores e equipe de saúde, sinais laboratoriais para identificação de RAM e relatos espontâneos. Conclusão: A utilização de múltiplas estratégias mostrou melhores resultados na identificação de RAM em crianças hospitalizadas do que as estratégias utilizadas de forma isolada. As principais estratégias utilizadas envolviam implementação de sistemas de vigilância ativa e computadorizado e programas educacionais para equipe multiprofissional. Ademais, aumentar a qualidade dos métodos de detecção de RAM específicos para crianças podem resultar em melhorarias para segurança desses pacientes.
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