Banca de DEFESA: CAROLINE MURTA LEMOS
23/09/2019 11:41
A ditadura civil-militar brasileira, que ocorreu entre as décadas de 60 e 80, foi marcada por milhares de casos de violações aos direitos humanos e pela violência institucionalizada e sistemática. Com desaparecimentos forçados, torturas, assassinatos, detenções ilegais, exílios etc. o estado ditatorial tentou instaurar terror e medo na população para silenciar e oprimir qualquer tipo de descontentamento e oposição ao governo. Por causa disso, o regime civil-militar acabou criando um sofisticado aparato repressivo formado por grupos paramilitares, serviços de inteligência e centros de detenção oficiais e clandestinos. Essa pesquisa tem o objetivo de discutir o funcionamento desses centros de detenção enquanto mecanismos de repressão política do Terrorismo de Estado da ditadura. Para isso, foram analisadas, pelos vieses da Arqueologia da Arquitetura e da Arqueologia Sensorial, as materialidades de quatro aparelhos repressivos: do DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna) e DEOPS (Departamento Estadual de Ordem Política e Social) de São Paulo (SP), da Casa Azul de Marabá (PA) e da Casa da Morte de Petrópolis (RJ).
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