UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 28 de Março de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: KATHARINA KELLY DE OLIVEIRA GAMA SILVA
19/09/2019 09:47


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KATHARINA KELLY DE OLIVEIRA GAMA SILVA
DATA: 27/09/2019
HORA: 10:00
LOCAL: Sala de vídeo conferência do RENORBIO
TÍTULO: Efeito Cardioprotetor do extrato da própolis vermelha e da formononetina sobre hipertrofia cardíaca em rato
PALAVRAS-CHAVES: Própolis vermelha, formononetina, hipertrofia cardíaca, rato, coração
PÁGINAS: 78
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia

 

RESUMO:

A própolis vermelha alagoana destaca-se pela rica presença de flavonoides, sendo aformononetina (FOR) um dos flavonoides majoritários. Os mecanismos cardioprotetores do extrato hidroalcoólico da própolis vermelha (EPV) e FOR ainda não foram elucidados. Com isso, o estudo teve como objetivo avaliar o possível efeito cardioprotetor do EPV e FOR frente à hipertrofia cardíaca (HC) induzida por isoproterenol (ISO) em ratos. O EPV foi caracterizado por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). As atividades antioxidantes do EPV e FOR foram avaliadas in vitro pelo método de DPPH. Os efeitos diretos do EPV e FOR sobre a pressão desenvolvida pelo ventrículo esquerdo (PDVE) foram avaliados em coração isolado. No protocolo de HC, os animais foram distribuídos em 6 grupos experimentais (n = 6), sendo: 1) Controle (CTR, salina 0,9% + DMSO 0,25%), 2) HC (4,5 mg/kg de ISO), 3) e 4) HC + EPV (4,5 mg/kg de ISO + 10 ou 30 mg/kg de EPV) e 5) e 6) FOR + HC (4,5 mg/kg de ISO + 10 ou 30 mg/kg de FOR) que foram tratados durante 7 dias por via intraperitoneal (ISO) ou por via oral (EPV ou FOR). Após o término do tratamento, registrou-se o ECG in vivo. O sangue foi coletado para estudos bioquímicos (CK-MB, LDH, CPK-TOTAL, AST e ALT). Os animais e corações foram pesados, assim como foi medido o comprimento da tíbia para análise morfométrica. A mensuração da área de infarto foi feita com coloração com cloreto de trifeniltetrazólio (TTC) 1% e o estudo histopatológico do coração foi feito em coloração hematoxilina-eosina. Os resultados de CLAE do EPV revelaram a presença majoritária de formononetina, daidzeina e biochanina A. Nos testes com DPPH, o EPV demonstrou forte atividade antioxidante (CE50 = 27,01 ± 0, 81 µg/mL e IAA = 1,48) enquanto a FOR não apresentou atividade. Em coração isolado, o EPV (1,0 µg/mL) reduziu a PDVE em 64% (p < 0,05, n = 6), mas a FOR não alterou esse parâmetro. As doses de 10 mg/kg e 30 mg/kg de EPV e FOR atenuaram o aumento da massa cardíaca dos animais hipertróficos, no entanto não apresentaram diferenças estatísticas entre si. Dessa forma, a menor dose foi eleita para dar continuidade aos estudos. Os marcadores bioquímicos de dano cardíaco (LDH, CPK e CK-MB) e hepático (AST e ALT) apresentaram elevados no grupo HC, mas foram significativamente diminuídos com os tratamentos dos animais com o EPV e FOR. No ECG, o aumento do QTc e da duração do complexo QRS, observados no grupo HC, foi atenuado após os tratamentos com o EPV e FOR. A frequência cardíaca diminuiu significativamente apenas no grupo HC+EPV (12%, p < 0,05, n = 6). A PDVE, reduzida em 81% no grupo HC, foi restabelecida no grupo HC+EPV e parcialmente restaurada no grupo HC+FOR. A pressão coronariana apresentou um aumento significante apenas no grupo FOR+HC (41%, p < 0,05, n = 6) em relação ao grupo controle. A área de infarto diminuiu nos grupos hipertróficos tratados com EPV (9,46 ± 3,17 %, p < 0,05, n = 6) ou com FOR (20,02 ± 1,76%, p < 0,05, n = 6). Também foi observada redução da área de fibrose nos grupos HC+EPV (28,00 ± 1,73 %, p < 0,05, n = 6) ou FOR (24,00 ± 1,92 %, p < 0,05, n = 6). O estudo mostrou que EPV e FOR atenuaram a hipertrofia cardíaca no modelo induzido por isoproterenol, demonstrando os seus efeitos cardioprotetores em diferentes parâmetros avaliados. 

 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1199629 - CARLA MARIA LINS DE VASCONCELOS
Interno - 3553547 - BRANCILENE SANTOS DE ARAUJO
Externo ao Programa - 1635611 - EVALEIDE DINIZ DE OLIVEIRA

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf