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Banca de QUALIFICAÇÃO: IGOR HENRIQUE FARIAS SANTOS
18/09/2019 17:28


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IGOR HENRIQUE FARIAS SANTOS
DATA: 24/09/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de aula do PPGPSI
TÍTULO: Bullying e dislexia: um estudo a partir do preconceito nas escolas da grande Aracaju
PALAVRAS-CHAVES: Bullying; Dislexia; Preconceito; Inclusão escolar; Violência escolar.
PÁGINAS: 178
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

estudo teve como objetivo geral investigar a configuração de bullying nas escolas da Grande Aracaju e sua ocorrência contra estudantes considerados em situação de inclusão, em específico, naqueles que convivem com o quadro de dislexia. Visando alcançar este objetivo, foram elaborados cinco artigos, uma revisão integrativa e quatro empíricos, divididos em três estudos: 1 com os diretores/coordenadores pedagógico, 1 com os estudantes e 2 com os professores. Na revisão integrativa, buscou-se analisar as produções científicas sobre os transtornos específicos de aprendizagem (TEAp) e identificar como esta condição de vida é representada no ambiente escolar, bem como verificar a associação desta temática com o fenômeno do preconceito e do bullying. As buscas ocorreram nas Bases de dados científicas da Web of Science, Scopus, SciELO e LILACS, utilizando os descritores “transtorno de aprendizagem específico”, “ambiente escolar”, “preconceito” e “bullying”, tendo como resultado final 13 artigos, publicados entre 2008-2018. Os resultados foram organizados em duas categorias temáticas (“aspectos clínicos-patológicos dos TEAp”; “aspectos educacionais e sociais dos TEAp”), evidenciando escassez de trabalhos que relacionasse o bullying aos transtornos de aprendizagem, os quais, em sua maioria destacavam a dislexia. No estudo realizado com os diretores de 8 escolas públicas da Grande Aracaju, o objetivo foi comparar as escolas quanto ao seu grau de inclusão. Foram aplicados os seguintes instrumentos: Questionário de Caracterização das Escolas e Questionário para diretores e coordenadores pedagógico, utilizados nos estudos de Crochik. Os resultados indicaram um alto grau de inclusão escolar em cinco centros de ensino, uma diferença na manifestação de preconceito entre escolas com baixo e alto grau de inclusão, assim como uma dependência entre menor frequência de bullying e maior nível de inclusão escolar. No estudo com os estudantes, objetivou-se avaliar a discriminação dos alunos considerados em situação de inclusão escolar. Participaram 284 estudantes, com aplicação da Escala de Manifestação de Preconceito, Escala de Fascismo e Escala de Autonomia frente à Autoridade Escola. Os resultados indicaram a presença de uma maior manifestação de preconceito contra pessoas consideradas frágeis e com necessidade educacional especial, ausência de relação entre a discriminação de alunos considerados em situação de inclusão com o autoritarismo ou com a autonomia diante da autoridade escolar. Com os professores, dois estudos foram elaborados. No primeiro, fizeram parte 24 docentes, responsáveis pelas disciplinas de Língua Portuguesa, Educação Física e Artes. Neste, o objetivo foi caracterizar o bullying através do discurso dos professores, verificando as causas, quem pratica, quem sofre e o que é necessário para combatê-lo. Para isso, foi realizada uma entrevista semiestruturada, analisadas pelo programa informativo IRAMUTEQ, e os dados sociodemográficos pelo SPSS versão 25. A partir dos resultados percebeu-se a presença da naturalização do bullying no ambiente escolar, sendo sua prática passível por qualquer estudante, enquanto os alvos geralmente são aqueles cujas características destoam do padrão social. As estratégias apontadas vão de encontro a ações de caráter multidisciplinar que envolvam professores, funcionários, familiares, estudantes e a sociedade. No segundo, desta vez com 12 professores, investigou-se a ocorrência de bullying e preconceito em alunos disléxicos, bem como o conhecimento que os docentes possuíam sobre dislexia e suas atitudes e estratégias frente a este quadro. Uma entrevista semiestruturada foi aplicada e seus dados foram novamente analisados pelo IRAMUTEQ e dados sociodemográficos pelo SPSS. Os resultados identificaram que alunos disléxicos sofrem mais bullying e preconceito, em comparação ao demais, bem como que há carência quanto ao conhecimento sobre dislexia por parte desses profissionais e suas atitudes e estratégias são mais intuitivas do que assertivas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2519141 - ANDRE FARO SANTOS
Presidente - 1625717 - JOILSON PEREIRA DA SILVA
Externo à Instituição - JOSÉ LEON CROCHICK
Externo à Instituição - LEONOR MARÍA CANTERA ESPINOSA

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