Banca de QUALIFICAÇÃO: NATALIA AMADO
29/08/2019 10:34
O trabalho objetiva entender, a partir de uma perspectiva antropológica as práticas de cura no período republicano e, em particular, no Estado de Sergipe. Trata-se de uma busca dentro deste contexto, analisando grupos e segmentos sociais, como pensam, sentem e interpretam no seu cotidiano social a relação entre saúde e doença e suas práticas curativas. Tendo por suporte em fatos históricos que auxiliem a compreensão antropológicas sobre essas práticas de cura, através de seus agentes (curandeiros, benzedeiras, médiuns, e estrangeiros), exercido no contexto cultural de crenças e costumes de que tratam os estudos antropológicos. E, entender o discurso modernizador e civilizatório presente na Primeira República, para atender a uma organização social e urbana que se inicia no período, exigindo o estabelecimento de uma política pública de saúde que, em sua implantação impõe restrições sobre as práticas de cura da medicina popular e analisar na perspectiva da antropologia social e da saúde como foram introjectadas nos segmentos sociais, a noção de saúde e doença.
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