UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 16 de Abril de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: HENIO DOS SANTOS RODRIGUES
15/08/2019 14:38


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HENIO DOS SANTOS RODRIGUES
DATA: 30/08/2019
HORA: 08:00
LOCAL: NUPEG
TÍTULO: Racismo Sexual, Despersonificação e Solidão da Mulher Negra: O amor tem cor?
PALAVRAS-CHAVES: Racismo; Despersonificação; Solidão da Mulher Negra; Afetividade
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

O racismo é semelhante a um vírus, ele se adapta e expressa de acordo com o tipo do tecido social. Estudar o tema em solo brasileiro e os seus impactos em diversas searas das relações sociais ainda é permeado por uma gama de tabus, isso se deve ao mito da democracia racial onde todas as “raças” vivem em paraíso racial. Contudo, tal afirmação é vista atualmente como falácia, pois é possível perceber que o racismo no país é estrutural e se expressa de formas distintas, causando danos nefastos a vida dos seus alvos. A lógica racista determina o lugar desse sujeito na sociedade, desde a tenra idade até a vida adulta, imputando a vida do negra (o) diversas barreiras, sejam ela de ordem subjetivas ou objetivas. Durante a vida adulta é possível perceber o impacto do racismo na vida afetiva e sexual da negra (o), delimitando quais os usos dos seus corpos e sentimentos, sendo estes permeados por uma lógica racista e eurocentrada, onde o belo e “namorável” é o branco; e o negro é posto como “objeto”, “animal”, “feio”, e que não pode ser amado . Dito isto, o presente estudo tem como objetivo investigar a existência do racismo sexual, a relação do fenômeno com a solidão da mulher negra, bem como, a despersonificação dessa mulher por seus pares (homens negros e brancos), e o impacto destes fenômenos na vida dessa personagem. O estudo 1 objetivou averiguar se sujeitos do sexo masculino despersonificam mais mulheres negras que brancas via Teste de Associação Implícita (TAI), atividades mnemônicas sobre traços psicológicos, sociais e físicos relatados pelas mulheres negras e brancas em um vídeo, bem como, se os participantes ao a Escala de Motivação Interna e Externa para responder sem Preconceito iriam se mostrar racistas ou ativar a norma antirracista. Já no estudo 2 foi analisado os níveis de respostas de mulheres brancas e negras sobre felicidade, autoestima, satisfação corporal e medo de ficar solteiro por meio de 4 escalas. Os resultados do estudo 1 apontam que homens demoram mais tempo para avaliar a mulher negra que a branca, denotando uma avaliação minuciosa do alvo negro, não promovendo despersonificação, mas demonstrando maior cuidado para avalia-la. Para o estudo 2, resultados preliminares demonstram que dados estatisticamente significativos não foram encontrados na presente amostra, contudo tais resultados fornecem conteúdo para uma análise mais pormenorizada das intersecções entre raça, gênero, classe e afetividade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2222766 - MARCUS EUGENIO OLIVEIRA LIMA
Interno - 1692930 - ELDER CERQUEIRA SANTOS
Interno - 1505794 - RAQUEL MEISTER KO FREITAG
Externo à Instituição - ANA RAQUEL TORRES

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19072-44d7c5951a