Banca de QUALIFICAÇÃO: SIVANILDO JOSÉ DE ALMEIDA
31/07/2019 16:32
A moderna teoria do crescimento econômico identificou diversos determinantes como sendo cruciais para o bom desempenho dos países, dentre eles, estão: capital físico/ humano, progresso tecnológico, gastos do governo, abertura comercial, entre outros. No entanto, teorias alternativas apresentam outros componentes como fundamentais ao crescimento econômico das nações, este, é o caso da teoria institucionalista, que reforça o papel das instituições e, que vem sendo amplamente difundida, sobretudo, a partir da década de 1990. A definição de instituição utilizada nesta dissertação é de Douglass North, para ele, instituições são restrições que orientam o comportamento das pessoas, resultando na melhora da convivência de toda sociedade. As instituições podem ser formais (regras, leis e constituição) e informais (códigos de conduta e cultura de uma sociedade). Para esta vertente teórica, a chave para a compreensão do crescimento econômico dos diversos países ao longo do tempo, está no estudo da dinâmica e mudança institucional das economias. Dessa forma, o objetivo do trabalho é analisar a influência do ambiente institucional no crescimento econômico dos países latino-americanos a partir da perspectiva da Nova Economia Institucional (NEI), visando identificar o papel das instituições nas diferenças de crescimento entre os países latino americanos a partir da década de 1970, onde ocorreram mudanças institucionais importantes. A metodologia preliminar apresenta um estudo econométrico na modelagem de dados em painel para a América Latina e Caribe de em uma janela de tempo menor (1995/2014), tendo como variável dependente a taxa de crescimento do PIB per capita e, como explicativas: capital físico e humano, corrente de comércio e crescimento populacional (controles) e dois índices que mensuram a qualidade das instituições, são eles: Freedom House e Heritage Foundation, esses, respectivamente, informam os níveis de liberdade política e econômica das nações. Os resultados prévios indicam que as instituições são importantes para o crescimento econômico dos países da amostra e, também, sinalizam que os países possuidores de instituições mais livres, apresentam melhores condições de riqueza do que os que não as possuem.
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