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Banca de QUALIFICAÇÃO: RENATA DIAS RIBEIRO
31/07/2019 13:16


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RENATA DIAS RIBEIRO
DATA: 23/08/2019
HORA: 14:30
LOCAL: A definir
TÍTULO: Psicologia social e política em Gustave Le Bon e Sigmund Freud
PALAVRAS-CHAVES: Le Bon, Freud, Multidão,Adorno, Libido.
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: Metafísica
RESUMO:

Gustave Le Bon (1895-1931), em sua obra Psicologia das multidões (1895), ao desenvolver um sistema segundo o qual se relacionam uma gama de conceitos provenientes da psicologia social emergente, ou seja, da virada do séc. XIX para o XX, abre caminho para uma discussão de suma importância para a nova política que se configura na Europa na primeira metade do século passado. Partindo das considerações de Le Bon, a hipótese que orienta nossa pesquisa consiste em mostrar que a política e o campo intersubjetivo dos afetos são indissociáveis. Nessa perspectiva, remontaremos a principal obra de Gustave Le Bon, resgatando seus principais conceitos tais como multidão, sugestão e contágio, tendo em vista uma abordagem aprofundada de categorias que se apresentam no desenrolar desses conceitos, tais como imaginação e inconsciente. Ora, se o fenômeno da multidão é um advento que revela como as transformações na história estão diretamente vinculadas aos sentimentos mais primitivos dos povos, de tal sorte que a sugestão e o contágio revelam-se por via de um imaginário coletivo forjado por um líder, podemos seguir nossa investigação apontando para a relação entre a política e a dinâmica dos afetos. O segundo e terceiro momento desta pesquisa, aprofunda-se nesse sistema desenvolvido por Le Bon, mas à luz da psicanálise freudiana, uma vez que Sigmund Freud, sobretudo em textos como a Psicologia das massas e análise do Eu, além de reafirmar a importância do estudo das multidões, investe na compreensão das mudanças psíquicas dos indivíduos num grupo ou massa. Para isso, ele apresenta conceitos que figuram ao mesmo tempo uma continuidade e certa ruptura em relação à tese leboniana, com destaque para as noções de libido e identificação. Ademais, nos parece pertinente revisitar a obra de Theodor Adorno, intitulada A teoria Freudiana e o padrão da propaganda fascista, pois nela encontramos uma interpretação singular da teoria freudiana, além da ilustração de como a propaganda fascista se serviu amplamente do estudo da psicologia das multidões para angariar adeptos cegos e subservientes, o que nos faz crer ser assunto indispensável para a presente investigação no campo da ética e da filosofia política.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1821062 - ANTONIO JOSE PEREIRA FILHO
Externo ao Programa - 1404092 - LEOMIR CARDOSO HILÁRIO
Interno - 1777796 - MATHEUS HIDALGO


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