UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 20 de Abril de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de DEFESA: VANESSA SANTOS COSTA
07/06/2019 15:00


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VANESSA SANTOS COSTA
DATA: 19/07/2019
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA - DGE
TÍTULO: Novos Territórios da Energia Eólica no Brasil: apropriações e conflitos.
PALAVRAS-CHAVES: Território-rede, Sociespacialidade, Paisagem, e Parque eólico.
PÁGINAS: 282
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

A energia elétrica é um dos insumos mais relevantes para o desenvolvimento econômico e social. Contudo, um terço da população mundial não possui acesso à eletricidade e, na busca de atender essa carência e ao rápido crescimento do consumo mundial, as fontes energéticas renováveis apresentaram-se, sobretudo após a crise de 1970 como uma das soluções. A consciência da preservação ambiental chamou atenção para a necessidade da geração de energia que suprisse a demanda sem incidir poluição. O presente estudo destaca a energia eólica por ser considerada uma das fontes renováveis menos poluentes. Nossa tese está construída com a compreensão de como a implantação de empreendimentos eólicos no Brasil gera territórios-redes que estabelecem relações, conexões e ligações entre os atores e os sujeitos envolvidos com rebatimentos socioespaciais de apropriações e conflitos multiescalares. A análise possibilitou entender a “nova” configuração do espaço geográfico pelas redes de verticalidade e horizontalidade, que por estar conectado com fixos e fluxos (materiais e imateriais) permitem o seu ligamento com diversos pontos, seja pelas técnicas e tecnologias, seja no sistema financeiro, sistemas de transportes, que nesse caso, nos auxilia na análise da implantação de empreendimentos eólicos. Tomamos como caminho metodológico a pesquisa qualitativa executada por levantamentos bibliográfico e documental, diário de campo e trabalho de campo em Sergipe, Ceará e Bahia, com aplicação de entrevistas e levantamento de matérias em jornais e mídias digitais. Na análise da socioespacialidade dos parques eólicos no país utilizamos uma matriz com dados da Associação Brasileira de Energia Eólica que situa e qualifica 583 parques eólicos instalados no Brasil de 1998 a dezembro de 2018, distribuídos pelas regiões Nordeste, Sul e Sudeste. Numericamente os parques eólicos concentram no litoral do Rio Grande do Norte, porém, o maior potencial gerador, ainda em fase de implantação localiza-se no Sudoeste da Bahia, na região do semiárido com os benefícios de altimetria da Chapada Diamantina. Este será o maior parque eólico não apenas do nosso país, mas também da América Latina. Quanto ao capital empregado para implantação desses empreendimentos constata-se que há uma parceira entre capital estrangeiro, com predomínio de tecnologia espanhola, com empresas locais e de médio porte. Evidenciamos que a política de energia eólica no Brasil foi consolidada por ações das instituições reguladoras vinculadas ao setor e pela participação efetiva de bancos que fomentaram e financiaram a instalação dos empreendimentos o que contribuiu para ampliar o cenário energético. Entretanto, observa-se o processo de ampliação do setor pela abertura de mercado com a efetiva participação de multinacionais em detrimento dos possíveis avanços em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e instalação de parques nacionais. Evidenciamos a maneira como as empresas gestoras se apropriaram das localidades e provocaram transformações na paisagem e mudanças no cotidiano das comunidades de entorno, além de gerar conflitos ligados a questões de ordem política, econômica, ambiental e social.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2844611 - ANÉZIA MARIA FONSÊCA BARBOSA
Externo à Instituição - CLAUDIO ROBERTO BRAGHINI
Presidente - 127.526.146-91 - MARIA AUGUSTA MUNDIM VARGAS
Externo à Instituição - RODRIGO HERLES DOS SANTOS
Interno - 279481 - ROSEMERI MELO E SOUZA

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19110-7eaa891a10