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Banca de DEFESA: LUCAS DE ANDRADE LIRA MIRANDA CAVALCANTE
06/06/2019 12:10


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCAS DE ANDRADE LIRA MIRANDA CAVALCANTE
DATA: 21/06/2019
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA-PPGEO, 1º ANDAR, DIDÁTICA II
TÍTULO: DE CAMPONÊS A “EMPRESÁRIO RURAL”: O ASSENTAMENTO JACARÉ-CURITUBA
PALAVRAS-CHAVES: Capital; renda da terra; renda de trabalho; empreendedorismo rural; unidade de produção camponesa.
PÁGINAS: 160
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Humana
ESPECIALIDADE: Geografia Agrária
RESUMO:

A presente dissertação de mestrado objetivou analisar o modelo do empreendedorismo rural como estratégia de subordinação da terra e do trabalho camponês ao capital, no Projeto de Assentamento Jacaré-Curituba/SE. Nossa pesquisa foi sustentada no método do materialismo histórico-dialético, que permitiu compreender as contradições do processo de expansão do capital, sob o discurso do modelo de modernização desenvolvimentista, no movimento da diferenciação e de igualização do espaço agrário. Nossos estudos identificaram a importância do processo de formação territorial do Assentamento Jacaré-Curituba, para a consolidação dos movimentos sociais no campo, particularmente o MST, na luta pela terra de Reforma Agrária, no Alto Sertão Sergipano. A referente pesquisa foi desenvolvida a partir dos seguintes procedimentos metodológicos: pesquisa documental; estudo dos Relatórios da CODEVASF, da EMDAGRO, do INCRA e do IBGE; levantamento bibliográfico; pesquisa de campo, via observações locais; anotações em diário de pesquisa; e aplicação de questionários semiestruturados com os assentados residentes. Constatou-se que o modelo do empreendedorismo rural no Projeto de Assentamento Jacaré-Curituba contradiz a lógica da pequena produção camponesa, de base familiar, da terra como condição autônoma de vida, passando a considerá-la como mercadoria. Conclui-se que: o modelo do empreendedorismo rural não tem atendido à demanda necessária para a permanência da família camponesa, resultando inclusive na mobilidade dos jovens para outras localidades. O discurso da inclusão como camponês, via o empreendedorismo rural, é ideológico e se estabelece para a sua subordinação ao capital, pela apropriação da renda da terra camponesa, e a subordinação do trabalho por meio do processo da subsunção da terra ao capital.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 154.911.375-53 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Interno - 1862007 - CHRISTIANE SENHORINHA SOARES CAMPOS
Externo à Instituição - LUCAS GAMA LIMA

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