Banca de DEFESA: ANA CAROLINA MONTEIRO REBELO
17/05/2019 15:04
No cenário econômico mundial, apresenta-se claramente uma forte heterogeneidade no que se refere ao nível de desenvolvimento dos países, o que despertou o interesse de muitos economistas para o estudo do crescimento e desenvolvimento econômico, em vista de conhecer as causas desse crescimento. Também, a nível nacional, na grande maioria dos países, principalmente nos países em desenvolvimento como o no Brasil, nota-se heterogeneidade de desenvolvimento entre suas regiões. O capital humano, apesar de receber mais destaque a partir da década de 60, sempre esteve presente nas teorias do crescimento econômico como um os fatores fundamentais para esse processo, juntamente com a formação de capital físico e inovação tecnológica. Nesse sentido, o ensino superior apresenta destaque, dado sua característica de formar profissionais especializados, fomentar a pesquisa e a inovação tecnológica. No Brasil, a criação do Programa de Financiamento Estudantil do Ensino Superior (Fies), institucionalizado em 2001, visava incentivar a qualificação da mão-de-obra, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, consideradas menos desenvolvidas e mais necessitadas dessa qualificação. Entretanto, há possíveis desdobramentos desse programa que podem trazer prejuízo a médio e longo prazos para todo o país, principalmente no sentido de acentuar as desigualdades regionais. Assim, o objetivo desse trabalho é analisar as implicações da distribuição dos recursos do Fies no contexto do desenvolvimento regional, no período de 2011 a 2018. Os dados provêm das plataformas digitais do FNDE e do INEP. Portanto, iremos resgatar um pouco das teorias do crescimento e desenvolvimento econômico, bem como a teoria do capital humano, depois faremos um apanhado histórico da educação superior no Brasil, abordando algumas realidades da educação superior pública e privada, juntamente com uma breve descrição sobre o surgimento do Fies. Em seguida, descreveremos seu desenvolvimento e declínio, no período de 2011 a 2018, concluindo com a análise da sua distribuição regional através do método shift-share para esse período, por corresponder ao intervalo de tempo cujos dados estão disponíveis.
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