Banca de QUALIFICAÇÃO: HERMESON ALVES DE MENEZES
17/05/2019 07:39
Esta pesquisa se propõe a analisar as representações sobre o ensino de história pelo governo imperial brasileiro em suas instâncias nacional e provincial. Busca examinar os significados atribuídos às expressões "história" e "ensino de história", bem como o lugar do ensino de história na produção de dispositivos legais referentes à educação escolar e superior no período 1822-1888, a partir dos discurso dos legisladores apresentados nas sessões da Câmara e do Senado, dos ministros dos Negócios e dos deputados provinciais e dos presidentes de Província do Império do Brasil. Para realizar a análise, utilizamos referenciais da História Conceitual e dos estudos sobre Contexto Linguístico, os quais permitem explorar os diversos significados, tipificações e usos dos conceitos. As fontes utilizadas são discursos das sessões da Câmara e do Senado, os relatórios da Repartição dos Negócios do Império, e os relatórios dos presidentes de Províncias, entre os anos de 1822 e 1888. A análise das fontes possibilita a crítica ao discurso sobre a influência direta da produção historiográfica do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB no ensino de história do período, bem como a defesa de que o locus de ação governamental para o ensino de história é majoritariamente as províncias e não o governo central.
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