Banca de DEFESA: GUSTAVO ANDRADE PRADO
09/04/2019 13:55
Esta pesquisa tem como objetivo investigar os conceitos estéticos do filósofo irlandês Edmund Burke (1729 – 1797). Seu legado à civilização, no que concerne a seus estudos sobre o tema, foi plasmado nas palavras que constituem o “tratado”, como o autor o denomina, Uma Investigação Filosófica sobre a Origem de nossas Ideias do Sublime e do Belo, cuja primeira edição foi publicada no ano de 1757. Em decorrência de haver destinado grande parte da sua existência à vida política, eternizou-se nas alíneas do tempo com a obra Reflexões sobre a Revolução em França, de 1790, o que lhe rendeu o eterno renome de “pai do conservadorismo”. Por outro lado, Immanuel Kant (1724 – 1804) o considerou como o filósofo empirista mais importante em questões estéticas. De fato, o tratado de Burke respira empirismo, embora o autor lance mão de variados métodos, a exemplo da indução newtoniana, e alusões ao cartesianismo e outras influências, em sua busca de vislumbrar uma teoria sobre o sublime e o belo, ainda que ciente das dificuldades, e limitar-se a remontar esses atributos às suas origens. Uma gama de pensadores e correntes de pensamento embasam seus argumentos, abrangendo a filosofia, literatura, religião (católica) e ciência. Abrangência essa que, por vezes, obstrui a essência da matriz que tenta esboçar com os seus conceitos. Assim, este estudo será movido a sondar se Burke foi bem-sucedido em construir uma teoria estética, ou o quanto ele se aproximou desse objetivo. Procuraremos mostrar que o pensador irlandês buscou essa teoria na caracterização e na distinção do sublime e do belo. Ao fim, mostrar-se-á ponderações sobre o gosto e as possíveis razões da sua diversidade.
Esta pesquisa tem como objetivo investigar os conceitos estéticos do filósofo irlandês Edmund Burke (1729 – 1797). Seu legado à civilização, no que concerne a seus estudos sobre o tema, foi plasmado nas palavras que constituem o “tratado”, como o autor o denomina, Uma Investigação Filosófica sobre a Origem de nossas Ideias do Sublime e do Belo, cuja primeira edição foi publicada no ano de 1757. Em decorrência de haver destinado grande parte da sua existência à vida política, eternizou-se nas alíneas do tempo com a obra Reflexões sobre a Revolução em França, de 1790, o que lhe rendeu o eterno renome de “pai do conservadorismo”. Por outro lado, Immanuel Kant (1724 – 1804) o considerou como o filósofo empirista mais importante em questões estéticas. De fato, o tratado de Burke respira empirismo, embora o autor lance mão de variados métodos, a exemplo da indução newtoniana, e alusões ao cartesianismo e outras influências, em sua busca de vislumbrar uma teoria sobre o sublime e o belo, ainda que ciente das dificuldades, e limitar-se a remontar esses atributos às suas origens. Uma gama de pensadores e correntes de pensamento embasam seus argumentos, abrangendo a filosofia, literatura, religião (católica) e ciência. Abrangência essa que, por vezes, obstrui a essência da matriz que tenta esboçar com os seus conceitos. Assim, este estudo será movido a sondar se Burke foi bem-sucedido em construir uma teoria estética, ou o quanto ele se aproximou desse objetivo. Procuraremos mostrar que o pensador irlandês buscou essa teoria na caracterização e na distinção do sublime e do belo. Ao fim, mostrar-se-á ponderações sobre o gosto e as possíveis razões da sua diversidade.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e