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Banca de DEFESA: SAMIA MERCADO ALVARENGA
02/04/2019 17:13


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SAMIA MERCADO ALVARENGA
DATA: 05/04/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 22 do CCSA 2 - Sala do PRODIR
TÍTULO: SUICÍDIOS NO BRASIL: UMA ABORDAGEM ESPACIAL PARA MUNICÍPIOS
PALAVRAS-CHAVES: Suicídio; Econometria Espacial; Tobit Autorregressivo; Brasil.
PÁGINAS: 51
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Economia
RESUMO:

O suicídio é reconhecido internacionalmente como um problema de saúde pública que figura entre as dez causas de mortes mais frequentes entre a população em geral, superando a quantidade de mortes por conflitos armados. Diante disso emergem teorias sociológicas e, posteriormente, econômicas que tentam explicar os fatores que induzem essas mortes. Do ponto de vista social, o suicídio é um ato condicionado puramente por determinantes extrínsecos ao sujeito, ao passo que a teoria econômica o concebe a partir da confluência desses determinantes com decisões individuais. Além de controvérsias teóricas, as evidências sobre o suicídio, tanto para mundo quanto para o Brasil, ainda são inconclusivas. No país, segundo dados do Sistema de Mortalidade, para cada suicídio registrado, estima-se que existem mais de vinte tentativas não reportadas. O sub-registro, aliado à raridade e às características inerentes a sua distribuição, torna o fenômeno ainda mais complexo, especialmente no contexto brasileiro, em que as dimensões continentais comportam heterogeneidades socioeconômicas e culturais. Logo, pergunta-se: qual a influência de fatores socioeconômicos nas ocorrências de suicídio considerando interações espaciais? A hipótese que norteia o desenvolvimento desse estudo sugere a existência de efeitos espaciais multiplicadores de modo que a estratégia empírica adotada para responder ao problema proposto consiste na utilização de um modelo espacial Tobit Autorregressivo para os municípios brasileiros no ano de 2010 precedido de uma Análise Exploratória de Dados Espaciais. A abordagem empírica adotada representa um importante avanço na literatura, já que, além de considerar a autocorrelação espacial a um nível de agregação que até então não era comum aos estudados a respeito do suicídio, também oferece um tratamento para variáveis censuradas. Os principais resultados corroboram estudos anteriores acerca da influência significativa dos fatores socioeconômicos e demográficos, revelando efeito positivo para renda per capita, tamanho da população urbana e área plantada com cultivo intenso de organofosforados. Em contrapartida, a variável para educação, grau de formalidade do mercado de trabalho e taxa de fecundidade evidenciaram influência negativa, ao passo que o Índice de Gini não se mostrou relevante para explicação do suicídio nos municípios brasileiros. A hipótese acerca dos efeitos multiplicadores foi consistente com os postulados durkheimianos sobre o efeito contágio. Portanto, é desejável que políticas públicas para contenção e prevenção do suicídio levem em consideração não só aspectos socioeconômicos e demográficos, como também a distribuição territorial das ocorrências e a interação espacial existente entre elas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALEXANDRE ALVES PORSSE
Interno - 3742946 - FABIO RODRIGUES DE MOURA
Presidente - 1519365 - MARCO ANTONIO JORGE
Interno - 057.151.876-13 - PEDRO VASCONCELOS MAIA DO AMARAL

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