Banca de DEFESA: CARLOS KLEYVON ARAUJO SOUZA
12/03/2019 13:55
O trabalho analisa o conceito de modernidade no jovem Hegel, perguntando-se pelo papel da arte. Em sua concepção, a cisão do mundo da cultura em arte, moral e ciência sob o império da razão cria uma ruptura entre o passado e o futuro. Com base em uma “utopia estética”, Hegel verifica na arte a possível solução aos problemas da modernidade. A pesquisa se apoia em duas visões acerca da modernidade em Hegel, quais sejam, a de Jürgen Habermas e a de Charles Taylor. Na perspectiva de Habermas, Hegel foi o primeiro filósofo a tratar a modernidade como problema, pois aquela tem a singularidade de procurar a todo momento fundamentar-se em seus próprios conceitos. Na visão de Taylor, Hegel concebe a modernidade como o tempo da revolução subjetiva, o que originou a nova teoria política e a nova concepção de liberdade. Taylor, neste ponto, liga a nova posição da arte à reflexão de Herder e Schiller, e não imediatamente a Hegel, mas, mesmo assim, ainda se trata da “utopia estética”.
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