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Banca de DEFESA: LARISSA ANDRADE DE SÁ FEITOSA
13/03/2019 10:35


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA ANDRADE DE SÁ FEITOSA
DATA: 25/03/2019
HORA: 08:00
LOCAL: A DEFINIR
TÍTULO: Efeitos do treinamento físico resistido na toxicidade induzida pela doxorrubicina.
PALAVRAS-CHAVES: cardiotoxicidade; doxorrubicina; exercício; músculo esquelético; sistema nervoso autônomo.
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

O quimioterápico doxorrubicina (DOX) é utilizado no tratamento de vários tipos detumores, porém, essa droga causa danos sobre os músculos estriado esquelético ecardíaco. O treinamento físico resistido (TR) já mostrou benefícios como aumento deforça muscular, hipertrofia muscular, melhora na modulação autonômica cardíaca, noestresse oxidativo, no remodelamento cardíaco e na hemodinâmica em outras condições fisiopatológicas podendo ser uma terapia benéfica na toxicidade induzida pela DOX. Opresente estudo avaliou os efeitos de 8 semanas de TR na toxicidade induzida pela DOX sobre o sistema cardiovascular e muscular esquelético. Foram avaliados 39 ratos Wistarmachos distribuídos em 3 grupos: controle (veículo + treinamento fictício), DOX (DOX+ treinamento fictício) e DOX+TR (DOX + treinamento). Foi avaliado o efeito do TRrealizado 3x/semana com intensidade de 40% do teste de 1 repetição máxima (1RM) emanimais tratados com DOX (2,5mg/kg, 1x na semana por 6 semanas) sobre a área desecção transversa do cardiomiócito e músculo plantar, força muscular, hemodinâmica,sensibilidade do barorreflexo, tônus autonômico cardíaco, pressão ventricular ex vivo, marcadores de estresse oxidativo (peroxidação lipídica, geração de superóxido,conteúdo de grupos sulfidril, atividade da catalase e superóxido dismutase), conteúdo protéico da Akt fosforilada e total do ventrículo esquerdo e músculo plantar. O projetofoi aprovado no CEPA da UFS sob inscrição no 17/2016. A comparação entre os gruposfoi realizada com o teste de ANOVA de uma via seguindo do pós-teste de Tukey. O TR reduziu nos animais tratados com DOX a pressão arterial diastólica, a frequênciacardíaca, aumentou a sensibilidade do barorreflexo espontâneo, a sensibilidade dobarorreflexo nas provas farmacológicas, reduziu o tônus simpático e aumentou o tônusvagal. O TR promoveu aumento da área de secção transversa do cardiomiócito eaumento na pressão de desenvolvimento da ventricular esquerda através do aumento davelocidade de contração miocárdica. Nos marcadores de estresse oxidativo otreinamento reduziu a geração de ânion superóxido, a peroxidação lipídica e aumentou aatividade da catalase no ventrículo esquerdo. Foi observado nos animais treinadostratados com DOX aumento na fosforilação da Akt/Akt total no coração. No músculoesquelético o TR aumentou a força das patas traseiras, aumentou a área de secçãotransversa da fibra muscular, reduziu à geração de superóxido, a peroxidação lipídica,aumentou a atividade da catalase e da superóxido dismutase no músculo plantar. Osresultados mostram o efeito do TR em atenuar a toxicidade induzida pela DOX tanto nosistema cardiovascular como músculo esquelético. Pode-se observar que o TR melhoroua hemodinâmica, a sensibilidade do baroreflexo e o tônus autonômico através doaumento da contratibilidade miocárdica e da área de secção transversa do cardiomiócitodevido ao efeito antioxidante e da ativação da Akt no coração. No músculo esqueléticopodemos observar aumento de força nas patas traseiras nos animais treinados devido aoaumento da área de secção transversa da fibra muscular e do efeito antioxidantepromovido pelo TR. Dessa forma, o TR pode ser empregado como uma estratégia útilna atenuação dos efeitos adversos induzidos pelo tratamento farmacológico com aDOX.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2020866 - ANA MARA DE OLIVEIRA E SILVA
Interno - 1199629 - CARLA MARIA LINS DE VASCONCELOS
Externo à Instituição - GIULIANNA DA ROCHA BORGES
Externo ao Programa - 2190308 - MARCIO ROBERTO VIANA DOS SANTOS
Presidente - 2693741 - VALTER JOVINIANO DE SANTANA FILHO

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