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Banca de DEFESA: AIRLES ALMEIDA DOS SANTOS
11/03/2019 18:47


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AIRLES ALMEIDA DOS SANTOS
DATA: 04/04/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Letras
TÍTULO: Entre o Visível e o Invisível: A Morte Enquanto Estratégia de Legitimação do Poder Régio da Primeira Dinastia Portuguesa (1325-1383)
PALAVRAS-CHAVES: Morte; Poder; Portugal Medieval.
PÁGINAS: 152
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História Antiga e Medieval
RESUMO:

A primeira Dinastia Portuguesa – Afonsina ou de Borgonha – é caracterizada pela personalidade guerreira e reconquistadora de seus reis como também pelo desempenho desses monarcas na área jurídica. O período compreendido entre os reinados de D. Dinis e D. Fernando foi marcado pelo aperfeiçoamento do sistema judiciário, oficialização do português enquanto idioma do reino, fomento às artes e ao conhecimento com a criação da primeira universidade e assinatura do tratado de Alcanizes (1279) que estabelecia a fronteira com Castela. Momento também de intermináveis guerras contra a monarquia castelhana e outros reinos europeus, epidemias de peste e a crise dinástica de 1383-85 que levou a entronização de uma nova dinastia, a de Avis. Os acontecimentos que se seguiram após o falecimento de D. Fernando revelam uma perturbação na ideia de continuidade do poder e o ano de 1383 marca definitivamente o fim da Era Afonsina.

Nesta pesquisa de mestrado em História, nossa finalidade é demonstrar como o fenômeno da morte encontra-se inserido nas relações de poder na Baixa Idade Média Portuguesa. Por meio da análise dos testamentos produzidos pelos reis D. Dinis (governo de 1279 a 1325), Afonso IV (de 1325 a 1357), Pedro I (de 1357 a 1367) e D. Fernando (de 1367 a 1383) e os textos cronísticos sobre seus respetivos reinados tivemos como objetivo em nossa pesquisa examinar como a elaboração da imagem da morte, o culto a esses mortos ilustres, as manifestações e símbolos fúnebres representam as lutas simbólicas pela permanência da autoridade e do poder régio, ou seja, como a manipulação da morte aparece enquanto um forte elemento pela perpetuação do poder dos monarcas da Primeira Dinastia em Portugal. Assim, entre corpos e sepulturas, entre o visível e o invisível, os rituais fúnebres serviam para legitimar o papel dos reis, cabeça do reino, perante o resto da sociedade. Se a tipologia pluralista do poder era uma característica da política na Baixa Idade Média, no plano simbólico e ideológico a busca por legitimação de poder era um esforço constante da monarquia. A estrutura de legitimação simbólica era sempre utilizada como forma para consolidar o papel desses monarcas enquanto ocupantes de um lugar de destaque na sociedade medieval lusitana: o poder real se impõe simbolicamente e através da morte mostraremos como isso acontece.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1703196 - BRUNO GONCALVES ALVARO
Interno - 1115599 - CARLOS DE OLIVEIRA MALAQUIAS
Externo à Instituição - MARIA FILOMENA PINTO DA COSTA COELHO

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