UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 25 de Abril de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: SHEYLA FARIAS SILVA
28/02/2019 14:50


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SHEYLA FARIAS SILVA
DATA: 15/03/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de aula Prof. Jose Alexandre Felizola Diniz, Didática II - Primeiro Andar
TÍTULO: CURRAIS E ROÇAS: O ESPAÇO AGRÁRIO DE ESTÂNCIA E PORTO DA FOLHA/SERGIPE (1850-1900)
PALAVRAS-CHAVES: Espaço, Riqueza, Poder
PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

A formação da estrutura agrária brasileira está fundada na concentração fundiária originada desde o período colonial, com a política de sesmarias e reafirmada pela de Lei de Terras de 1850. Ao estudarmos a estrutura agrária brasileira nos oitocentos é fundamental atentarmos para as formas de apropriação do solo e das relações delas decorrentes, bem como analisar o papel desempenhado pelas políticas e práticas de organização do território. Embasados na premissa de indissociabilidade entre o tempo e o espaço e os fundamentos da Geografia Histórica, esta tese busca analisar as transformações ocorridas na configuração sócio-espacial de Sergipe durante o século XIX. Para melhor operacionalizar os dados a serem trabalhados nesta tese, elegemos como palco de investigação, a partir da disponibilidade das fontes, assim como das condições geo-históricas, os municípios de Estância e de Porto da Folha como representantes, respectivamente, da região da Mata-Sul e São Francisca. A partir da consulta de fontes cartorárias buscamos analisar as formas de apropriação jurídica da terra, quanto às formas de propriedades e seus usos, bem como identificar os homens e mulheres que viveram em Estância e em Porto da Folha entre 1850 e 1900 e porque escolheram esses espaço para viverem, quais relações estabeleceram com o espaço, como esses homens moldaram e foram moldados pelo espaço, quais atividades econômicas praticavam e papéis sociais exerciam, assim estabelecendo um perfil desses moradores e a composição de suas fortunas. Ainda mapeamos os conflitos e as redes de sociabilidade e solidariedade construídas por esses homens. Esse estudo nos permitiu desvendar projetos econômicos, políticos, militares e simbólicos em jogo que por diferentes vias procuraram se consolidar. Assim, como os interesses de classes, as concepções políticas e econômicas diversas, as relações de poder privadas ou do Estado, a resistência de grupos marginalizados etc que se tornam evidentes nas formas espaciais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1001489 - JOSE ELOIZIO DA COSTA
Externo ao Programa - 138.830.115-68 - LOURIVAL SANTANA SANTOS
Interno - 2336611 - MARLEIDE MARIA SANTOS SERGIO

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e