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Banca de DEFESA: WILIAN SIQUEIRA SANTOS GOMES
28/02/2019 14:37


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WILIAN SIQUEIRA SANTOS GOMES
DATA: 29/03/2019
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório do Departamento de História
TÍTULO: GUITARRAS ELÉTRICAS, CABELUDOS, TRANSVIADOS E IÊ-IÊ-IÊ: ARACAJU NO EMBALO DA JOVEM GUARDA (1965 – 1969)
PALAVRAS-CHAVES: Jovem Guarda. Música. História de Sergipe
PÁGINAS: 114
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História do Brasil
ESPECIALIDADE: História Regional do Brasil
RESUMO:

Este trabalho apresenta uma análise histórica da cena cultural de Aracaju na segunda metade da década de 1960, com foco em uma parcela da juventude local envolvida com a estética do Rock’n’roll. Inspirados nos Beatles e nos conjuntos ligados à Jovem Guarda, garotos e garotas começaram a tocar instrumentos elétricos e logo estavam embalando a capital sergipana ao ritmo do iê-iê-iê. Nossa análise busca compreender a recepção das informações sobre o novo ritmo, o aprendizado musical, a formação dos conjuntos, a subida aos palcos e sua repercussão e o declínio da popularidade, advindo de mudanças de estilo ou encerramento de atividades. São objetos dessa análise também as reações da sociedade aracajuana ao presenciar grupos de jovens com cabelos grandes e roupas exóticas se apresentarem em seus clubes sociais, cinemas, ginásios e programas de rádio. Também analisamos as reações da sociedade aracajuana diante das novas formas de vestir e de estética corporal, quando os grupos de jovens cabeludos e com roupas exóticas se apresentavam em clubes sociais, cinemas, ginásios e programas de rádio. Esses espaços de sociabilidade revelaram que o iê-iêiê serviu de trilha sonora para parcelas de jovens das classes médias urbanas. O recorte temporal escolhido, de 1965 a 1969, coincide com um período de restrições da liberdade de expressão onde o Estado exercia controle rígido sobre qualquer atividade que pudesse expressar contestação aos modelos vigentes. Por meio da metodologia da história oral, foram realizadas entrevistas com participantes do movimento. Documentos relativos ao controle de diversões públicas e às carreiras dos músicos envolvidos, periódicos e fotografias completam o corpo de fontes deste trabalho. A matriz teórica da pesquisa teve base na nova história cultural, com suas possibilidades de interpretação das ações humanas, por meio de práticas e representações dos objetos e símbolos para a apreensão dos significados e dos processos de criação, distribuição e recepção. Como resultado, a pesquisa apresenta uma contribuição para a história da produção cultural de Sergipe, desvendando, de modo quase inédito a participação da juventude de sua capital em um movimento musical e comportamental de repercussão mundial, mesmo com as restrições impostas pelo regime ditatorial instalado no país. Ao mesmo tempo, mostra a posição periférica de Aracaju no espectro da indústria cultural brasileira, ainda em fase de desenvolvimento, reveladora da dificuldade de penetração da música produzida em Sergipe no mercado nacional.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426614 - ANTONIO FERNANDO DE ARAUJO SA
Interno - 3316721 - PERICLES MORAIS DE ANDRADE JUNIOR
Externo à Instituição - ELEONORA ZICARI COSTA DE BRITO

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