Banca de DEFESA: ALEX JOSÉ SILVEIRA FILHO
26/02/2019 11:11
Hyptis pectinata, popularmente conhecida como “sambacaitá” ou “canudinho”, é usada na medicina popular devido as suas propriedades analgésicas, anti-inflamatória, cicatrizante, bem como no combate a infecções bacterianas. Devido às dificuldades em se obter bons resultados com os métodos tradicionais para cicatrização, técnicas mais modernas vêm sendo desenvolvidas e testadas, incluindo a utilização de pressão negativa em ferimentos. O objetivo deste trabalho foi desenvolver e caracterizar esponjas contendo extrato seco de H. pectinata. A droga vegetal, a solução extrativa e o extrato seco de H. pectinata foram caracterizados físico-quimicamente, conforme preconizado na Farmacopeia Brasileira V (2010) e outras metodologias. As esponjas foram caracterizadas por calorimetria exploratória diferencial (DSC), análise termogravimétrica e termogravimetria derivada (TG/DTG), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e capacidade de intumescimento. Utilizou-se Análise de Variância (ANOVA) de duas vias, seguida pelo pós-teste de Tukey, considerando significativas as diferenças com p<0,05. Os teores de cinzas totais, perda por dessecação e umidade da droga vegetal foram de: 6,89 % ± 0,027; 9,46% ± 0,0017; 10,62% ± 0,112, respectivamente. O pH, densidade e resíduo seco da SEHP foram de: 5,88 ± 0,011; 0,90 ± 0,012; 1,53% ± 0,056. O ESHP apresentou propriedades de fluxo e microscopia conforme relatos na literatura. Foram identificados na caracterização do ESHP ácido cafeico, isoquercitrina e rutina. O teor de fenólicos totais presentes no ESHP foi de 111,60 ±1,103.
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