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Banca de DEFESA: VALÉRIA ANDRADE SILVA
21/02/2019 11:09


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VALÉRIA ANDRADE SILVA
DATA: 21/02/2019
HORA: 17:00
LOCAL: Laboratório de Informática do NUPEC
TÍTULO: SAÚDE, ENVELHECIMENTO POPULACIONAL E CRESCIMENTO ECONÔMICO: UMA ANÁLISE PARA OS ESTADOS BRASILEIROS (1990-2015)
PALAVRAS-CHAVES: crescimento econômico; envelhecimento populacional; saúde.
PÁGINAS: 160
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Economia
RESUMO:

O objetivo deste trabalho é avaliar a relação entre o envelhecimento populacional, a saúde e o crescimento econômico nos estados brasileiros entre 1990 e 2015. A literatura chama a atenção para o fato de que o processo de envelhecimento populacional, que ocorre em todos os países, é caracterizado pela mudança nos padrões de morbidade e mortalidade da população. Assim, concomitante a esse processo, é observada a transição epidemiológica, na qual há uma redução das doenças infectocontagiosas e um aumento das doenças crônicas degenerativas. Todas essas modificações provocam efeitos significativos sobre as variáveis sociais e econômicas. No entanto, a literatura mostra que existe uma dualidade no sentido dos efeitos tanto da saúde quanto do envelhecimento populacional sobre o crescimento econômico. Para observar esse comportamento, foi proposto dois métodos em dados em painel para os estados brasileiros, quais sejam: (i) o método System GMM (método generalizado dos momentos) desenvolvido por Blundell e Bond (1998) e, (ii) Regressão Quantílica por Canay (2011), sendo que, para esta última, foram utilizadas janelas de tempo. No modelo System GMM é utilizado o logaritmo do PIB real per capita como variável dependente, e na Regressão Quantílica, a taxa de crescimento do PIB real per capita, ambos para captar também, a convergência de renda. Os resultados obtidos neste trabalho indicam que, nos estados brasileiros, o aumento da proporção de idosos e da razão de dependência não têm causado redução do PIB real per capita, embora, quando observada a relação destas variáveis, com defasagem de tempo, há um efeito negativo. De forma global, os efeitos são positivos, indicando que, no Brasil, no período de 1990 a 2015, o envelhecimento populacional não causou uma redução da economia, o que pode estar relacionado ao fato de que ainda se tem uma maior proporção da população em idade ativa, dado que se está passando pelo bônus demográfico. Observa-se também, que o aumento da população com 65 anos ou mais possui um efeito positivo sobre a distribuição da taxa de crescimento do PIB real per capita, mas, ao mesmo passo, possui um efeito de aumento das desigualdades entre as mesmas, dispersando-as. Com relação à saúde, a taxa de mortalidade infantil não se mostrou com um efeito relevante sobre o crescimento econômico. Conclui-se que, no Brasil, os efeitos do aumento da população idosa ainda não são tão aparentes, mas, não deixa de apresentar-se como um alerta, uma vez que existe uma tendência ao aumento dessa população em detrimento da população em fase ativa, o que poderá ter efeitos futuros negativos, se não houverem investimentos em capital humano, como saúde e educação, e em melhorias no sistema de proteção social.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1699173 - FERNANDA ESPERIDIAO
Externo à Instituição - THIAGO HENRIQUE CARNEIRO RIOS LOPES
Externo à Instituição - KENYA VALERIA MICAELA DE SOUZA NORONHA

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