Banca de DEFESA: JULIANA OLIVEIRA BARRETO SILVA ARAUJO
15/02/2019 09:42
O debate agroecológico no âmbito da formação de técnica em agropecuária tem sido um desafio constante para a consolidação do Projeto Político Pedagógico (PPP), o qual se constitui como um marco de referência elaborado e definido pela e para comunidade escolar, visto que reúne as ideias e decisões dessa comunidade, sendo, portanto, um instrumento que define as finalidades educativas da escola. A construção do PPP tem respaldo na Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional nº 9396/96, art. 12, inciso I, ao estabelecer que a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica. O presente estudo objetivou avaliar as potencialidades na formação agroecológica dos egressos do curso de técnico em agropecuária no período de 2014 a 2017 em relação ao vies ambiental. A metodologia utilizada foi classificada em qualitativa de caráter descritivo, quanto aos procedimentos interfaces da pesquisa-ação e da analise de documentos da Escola Familia Agraicola de Ladeirinhas, localizada em Japoatã/SE. A pesquisa foi dividida em quatro etapas, a saber: a primeira, a fase denominada de preparatória, na qual foram realizados o levantamento bibliográfico e a criação dos instrumentos de coleta de dados (questionários); na segunda foram realizadas as análises dos documentos: Projeto Político Pedagógico, plano de curso e regimento escolar; na terceira, a aplicação dos questionários aos egressos do curso; por fim foi a interpretação, sistematização e analises dos dados coletados. Neste sentido, evidenciou-se que se faz necessário maior discussão sobre o PPP da escola que direcione ao viés ambiental em razão da constatação de que das 32 (trinta) disciplinas que compõe o rol da estrutura curricular, apenas 15 (quinze) abordam temas com viés ambiental pois, o curso é direcionado para a formação de sujeitos que irão atuar como técnico agropecuário. Conclui-se que os cursos técnicos de qualquer natureza (agropecuária, informáticas, agrícola, agroindustrial, industrial, alimentos dentre outros) possam ser articuladores da construção dos conhecimentos para a formação de profissionais que irão atuar no campo ou na cidade. Sendo, corresponsáveis pelos impactos socioambientais e por que não estabelecer padrões efetivos de ações ambientais para a comunidade em processo de formação profissional.
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