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Banca de DEFESA: JEDIEL ALVES DE OLIVEIRA
12/02/2019 16:14


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JEDIEL ALVES DE OLIVEIRA
DATA: 28/02/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 06 Didática VI.

TÍTULO: O saber prudencial: a retomada dos saber médico/retórico na critica de vico ao método de estudos do seu tempo
PALAVRAS-CHAVES: Humanismo, Retórica, Medicina e Cartesianismo
PÁGINAS: 94
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: História da Filosofia
RESUMO:

O presente trabalho trata da crítica empreendida pelo filósofo Giambattista Vico (1688-1744) ao modelo pedagógico e científico vigente em sua época, discussão esta já presente em sua obra de “juventude”, o De nostritemporisstudiorum ratione (De Ratione), de 1708. Muito influenciado pelo cartesianismo, a ratiostudiorum (método de estudo) a qual Vico se opõe, provocaria, segundo o filósofo, a fragmentação do conhecimento em diversos campos dos saberes na modernidade, além de romper com os preceitos da tradição retórica que servia de base ao humanismo cívico do qual Vico pode ser considerado um expoente tardio. Frente a esse processo disseminado pelo cartesianismo, Vico irá retomar alguns preceitos da tradição médico/retórica, sobretudo os pensadores antigos Hipocrates e Cícero, que servem de base para alicerçar sua crítica ao cartesianismo. Todavia, devemos frisar que o intento viquiano não se dá necessariamente porque a difusão do cartesianismo alterou a produção de conhecimento da modernidade, mas sim pelas consequências danosas da aplicação do método. Vico mostra, por exemplo que o processo de especialização das ciências ao invés de torná-las mais eficientes pode justamente surtir o efeito contrário, tornando-as estéreis. Além disso, outra preocupação de Vico diz respeito à pedagogia. Assim, de um ponto de vista pedagógico, o cartesianismo, para Vico, desprestigia faculdades importantes ao desenvolvimento da criança ao sugerir um método pautado na arte crítica ou arte de julgar, ou seja, um método que dá relevo às ciências apodíticas ou formais como a álgebra, a matemática ea geometria em detrimento das artes humanas (arshumanitatis), como a história, a retórica, a poética e o direito, que tratam do possível, do provável e do verossímil. Aos olhos de Vico essa formação gera danos ao engenho agudo que compreende as faculdades ligadas ao sensível como a memória, a imaginação e a inventividade, que são cruciais ao desenvolvimento cognitivo e social, bem como à prática política. Vico mostra que a negligência cartesiana frente a estas faculdades pode acarretar prejuízo na formação de sujeitos, tornando-os inaptos à vida civil. Frente a isso, Vico propõe um modelo pedagógico mais abrangente que preserve a critica de índole cartesiana e a tópica inventiva que é um preceito fundamental da tradição retórica. Essa formação complementar e processual evitaria danos à faculdades importantes e, por conseguinte, que o pensamento especializado se tornasse mero instrumento de domínio, provocando o que Vico chama na Ciência Nova de “barbárie dareflexão”


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1821062 - ANTONIO JOSE PEREIRA FILHO
Interno - 1820840 - MARCOS FONSECA RIBEIRO BALIEIRO
Externo à Instituição - SERTÓRIO DE AMORIM E SILVA NETO


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