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Banca de DEFESA: MARÍLIA ANDRADE FONTES
05/02/2019 09:39


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARÍLIA ANDRADE FONTES
DATA: 28/02/2019
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
TÍTULO: Redes de Agroecologia na construção da autonomia camponesa
PALAVRAS-CHAVES: Questão Agrária, Campesinato, Território, Autonomia Camponesa.
PÁGINAS: 190
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

A questão agrária no Brasil é desigual e contraditória. Portanto avança incorporando terras, produzindo relações capitalistas, mas produz também, contraditoriamente, relações camponesas de produção (Oliveira, 1990). Martins (1981) explica que a expansão do capitalismo no campo se dá pela sujeição da renda territorial ao capital, seja comprando terra, para explorar ou vender, ou subordinando a produção de tipo camponês. O campesinato possui como principal instrumento para sua criação e recriação a luta pela terra (Fernandes, 2008). Ainda existe a luta na terra que é a luta contra a subordinação ao capital, pela construção de autonomia e fortalecimento dos territórios camponeses. Essa pesquisa-ação se realiza atuando junto a um campesinato que recriado através da luta pela terra, organizou uma Rede Camponesa de Agroecologia como uma estratégia de luta na terra que impulsiona a resistência e enfrentamento à subordinação do capital. Essa rede foi organizada por meio de intercâmbios de trocas de saberes, baseados nos princípios metodológicos “camponês a camponês”, que segundo Holt-Gimenez (2008) produz conhecimento por meio de intercâmbio de trocas de saberes que ressignificam as experiências camponesas, criam processos de irradiação da agroecologia, orientados pela horizontalidade e protagonismo camponês. A tese central desse trabalho é que as Redes Camponesas de Agroecologia são capazes de construir processos que contribuem com a autonomia camponesa, ampliando o controle de seus territórios, e dessa forma, fortalecendo a luta na terra. Para isso, foram elucidadas as formas de subordinação do campesinato pelo capital, assim como as estratégias de construção da autonomia camponesa. Ainda, o resgate histórico da construção do movimento agroecológico no Brasil e a compreensão teórica da agroecologia, constituíram-se no ponto de partida para compreender e identificar os processos de autonomia impulsionados pela Rede Camponesa de Agroecologia. Essa pesquisa tem ainda como objetivos específicos: i) descrever o processo de construção da Rede Camponesa de Agroecologia por meio dos intercâmbios orientados pela metodologia “camponês a camponês”; ii) identificar e analisar os resultados/impactos da Rede Camponesa de agroecologia; iii) analisar o processo de fortalecimento e construção de territórios camponeses e da agroecologia a partir da experiência de organização em rede. Essa pesquisa-ação ou pesquisa-militante utilizou como metodologias a observação participante, os círculos de culturas e sistematização de experiências. Considero, por fim, que frente a expansão do capital no campo o campesinato cria e recria estratégias para ampliar sua autonomia, entre elas, a experiência de construção da Rede Camponesa de Agroecologia nos deixa o aprendizado do significado e centralidade da autonomia camponesa e suas dimensões. Aponta importantes caminhos para impulsioná-la, mostrando que por meio da agroecologia é possível ampliar a autonomia camponesa, transformando não apenas as relações de produção, mas alterando também as relações políticas, sociais e econômicas, fortalecendo o modo de vida e o território camponês.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2342651 - ERALDO DA SILVA RAMOS FILHO
Interno - 154.911.375-53 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Externo à Instituição - EDMAR RAMOS DE SIQUEIRA
Externo à Instituição - IRENE MARIA CARDOSO
Externo à Instituição - PETER MICHAEL ROSSET
Externo à Instituição - MONICA COX DE BRITTO PEREIRA

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