Banca de QUALIFICAÇÃO: RANNA HEIDY SANTOS BEZERRA
05/02/2019 08:22
As plantas desenvolveram e aperfeiçoaram uma diversidade considerável de mecanismos de defesa indiretas que envolvem a atração de parasitoides e predadores que podem reduzir os danos causados pelos herbívoros através de estruturas que oferecem alimento e proteção, como nectários extraflorais (NEFs) e domácias e pela emissão de compostos orgânicos voláteis (COVs) induzidos por herbívoros. As plantas de mandioca possuem diversos mecanismos de defesa contra a herbivoria, incluindo pilosidades, compostos cianogênicos, emitem COVs e segregam NEF, porém poucos estudos têm abordado a influência das suas defesas indiretas sobre os segundo e terceiro níveis tróficos. Estudos recentes demonstram que plantas de mandioca emitem COVs induzidos que diferem qualitativa e quantitativamente quando submetidas à herbivoria de diferentes espécies, mas ainda não se sabe quais efeitos esses COVs podem causar aos herbívoros e inimigos naturais. Acreditando que a indução de COVs por herbivoria e a presença de NEF possuem influência na atração de inimigos naturais, o presente trabalho propõe investigar os efeitos dos COVs induzidos pela herbivoria dos ácaros Mononychellus tanajoa e Tetranychus urticae em plantas mandioca no comportamento do ácaro predador Neoseiulus idaeus e dos ácaros herbívoros, além de verificar se existe diferença na produção e composição do NEF entre plantas sadias e submetidas à herbivoria. Em seguida, pretende-se verificar a viabilidade do NEF como alimento para o ácaro predador, comparando o seu desenvolvimento quando submetido a diferentes fontes de alimento.
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