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Notícias

Banca de DEFESA: FERNANDA RODRIGUES SANTANA
01/02/2019 08:55


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDA RODRIGUES SANTANA
DATA: 27/02/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 02 do Polo de Gestão
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTINOCICEPTIVO E ANTI-INFLAMATÓRIO DO PECTINOLÍDEO “E” ISOLADO DAS INFLORESCÊNCIAS DE Hyptis pectinata (Lamiaceae)
PALAVRAS-CHAVES: Hyptis pectinata; pectinolídeos; anti-inflamatório; antinociceptivo
PÁGINAS: 93
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A Hyptis pectinata (Lamiaceae) apresenta elevado potencial terapêutico devido à presença de óleos essenciais e de metabólitos secundários bioativos. No estado de Sergipe, a espécie H. pectinata, comumente conhecida como “canudinho” ou “sambacaitá”, é utilizada em algumas comunidades para o tratamento de inflamações, infecções bacterianas, dor e câncer. Em vista disso, é necessário uma maior investigação sobre os metabólitos secundários provenientes dessa espécie, uma vez que foi evidenciado em outros estudos que a fração enriquecida com pectinolídeos apresenta atividade antinociceptiva e anti-inflamatória em modelos experimentais de formalina na pata e peritonite induzido por carragenina nas doses de 100 e 200 mg/kg, confirmando assim o potencial terapêutico da H. pectinata. Dessa forma, o presente estudo visa isolar e purificar o pectinolídeo “E” das inflorescências de H. pectinata e avaliar seu efeito nociceptivo e anti-inflamatório do pectinolídeo “E” em camundongos. Para obtenção dos extratos das inflorescências utilizou-se a turboextração e como solvente extrator o etanol, realizou-se a partição líquido-líquido utilizando diclorometano, a partir de uma solução etanol/água, 60:40 (v/v), contendo o extrato. Posteriormente foi realizado o isolamento dos pectnolídeos utilizando-se colunas de vidro abertas empacotadas com sílica gel 60 (70-230 mesh), no modo de eluição gradiente 3:1:1; 2:2:1; 2:1:2; 0:1:4 (hexano, diclorometano e acetona). Para a purificação e isolamento dos pectinolídeos foi empregado CLAE utilizando coluna C18 Luna (250 x 21,2 mm, 10 μ), vazão de 16 mL/min, Volume de injeção= 800 μL. A detecção foi realizada por UV a 210 nm e a fase móvel MeOH/H2O (50/50). As substâncias foram identificadas por técnicas espectroscópicas, como RMN, e espectrometria de massas. Para avaliação dos efeitos farmacológicos do pectinolídeo E isolados, administrado por via oral, utilizou-se camundongos Swiss machos (20 a 30 g) com 2 a 3 meses de idade. Foram realizados testes de nocicepção induzida por formalina, peritonite induzida por carragenina, edema de orelha induzido por acetato de 12-O-tetradecanoilforbol (TPA), além da toxidade aguda determinada em artemia salina. Para tanto esse trabalho foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa animal (CEPA) n° do protocolo 25/2017. Foram isoladas substâncias: um novo pectinolídeo, o pectinolídeo E e o hyptolídeo, porém até o momento apenas o hypitolídeo tem estudos biológicos. No teste da formalina, o Pectinolídeo E, em todas as doses testadas, demonstrou atividade anti-inflamatória, com a redução do tempo de lambida na segunda fase do teste, (12,5 mg/kg p<0,01; 25 mg/kg p<0,001; 50 mg/kg p<0,001 respectivamente). No teste da peritonite induzida por carragenina, todas as doses também apresentaram resultados significativos (12,5 mg/kg; 25 mg/kg; 50 mg/kg) na redução do número de leucócitos totais e no número de células polimorfonucleares (p<0,001). Já o efeito tópico do Pectinolídeo E, foi demonstrado no teste de edema de orelha induzido por TPA, que apresentou redução do edema em todas as doses (0,1; 0,3; 1 mg/orelha p<0,001), porém na dosagem da MPO que é uma enzima que está presente nos neutrófilos e pode ser usada para marcar a presença dessas células em tecidos inflamados observou-se resultado significativo apenas na maior dose de (1 mg/orelha p<0,05). Já no teste de toxicidade aguda utilizando artemia salina o pectinolídeo E não demonstrou toxicidade frente ao meio ambiente. Por tanto o pectinolídeo “E” demonstrou atividade anti-inflamatória nos modelos ensaiados, o que confirma o potencial terapêutico da H. pectinata.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2027473 - MARCELO CAVALCANTE DUARTE
Interno - 032.657.764-50 - JOSÉ GUEDES DE SENA FILHO
Externo ao Programa - 1043033 - RANGEL RODRIGUES BOMFIM

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