Banca de DEFESA: PAULA PIGOZZO SILVA
29/01/2019 15:23
Os térmitas tem sido apontados como pragas florestais. No entanto, no Brasil não consenso sobre quais espécies causam danos ou quais condições ambientais promovem a infestação. O objetivo deste estudo foi analisar a biota de térmitas em áreas de eucalipto e vegetação de mudas de eucalipto edafoclimáticas semelhantes em três localidades da Bahia, avalia a atratividade de mudas de eucalipto a térmitas e fornecer informações para estabelecimento de um Programa Integrado de Manejo de Térmitas. Os térmitas foram amostrados em transectos e o hábito de alimentação foi avaliado pela observação direta. Treze espécies de térmitas foram coletados. A serapilheira foi o principal recurso explorado por todas as espécies. A maior similaridade ocorreu entre as áreas plantadas com eucalipto na região de Aramari e Esplanada. A área com eucalipto na região de Alagoinhas apresentou menor similaridade em relação às demais e a menor riqueza foi encontrada na área nativa da região de Esplanada. As espécies de térmitas consideradas na literatura como pragas, quando encontradas nas parcelas amostrais, exibiram baixa frequência. A participação dos cupins no processo de decomposição da necromassa sugere que eles podem ser um importante direcionador do funcionamento do ecossistema florestal, principalmente em zonas semi-áridas. Mudas de eucalipto clonais foram oferecidas a três espécies de térmitas consideradas na literatura como pragas em eucalipto sendo que essas mudas passaram por estresse hídrico, afogamento de coleto e dano mecânico antes de serrem ofertadas a térmitas em condições controladas. Nenhuma das espécies de térmitas avaliadas danificou as mudas sadias. Entender como essas relações funcionam pode ser a chave para transformar o status atual desse grupo de insetos em plantações florestais.
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