Banca de QUALIFICAÇÃO: UILSON DE MENESES HORA
24/01/2019 10:08
O corrente diálogo feito no trabalho sobre os impactos ambientais provocados pelo consumo, consequentemente resultante na produção de resíduo sólido no município de Itaporanga d’Ajuda em que o mesmo é depositado em um lixão localizado no Povoado morena. O espaço, onde todos estes resíduos são depositados, encontram uma nascente do Rio Morto, um dos afluentes da Bacia do Vaza-Barris. A luta da população para fechar este espaço motivou a pesquisa na ampliação dos anseios e na produção de argumentos, alimentando o processo. Neste viés, dialoga-se com as correntes do pensamento epistemológico da ecologia e da filosofia em que se baseia a emancipação do sujeito no seu reconhecimento como ser. Propósito este, que a partir da ação comunicativa, dando voz ao sujeito, ele possa ter seu reconhecimento como agente dialógico do sistema, quebrando a lógica manipuladora capitalista. O conhecimento trabalhado vai na perspectiva, da construção da racionalidade ambiental, no qual todos os seres vivos têm o mesmo direito a viver. Assim, o papel de um novo modelo ético de ver a natureza, no sentido amplo, não somente como um aporte aos humanos e como recursos que alimentam o processo mercadológico de produção e acumulação de capital, para o bem viver humano. Na mesma linha discorre, de como a técnica é usada e serve para capitalizar o processo de apropriação e na produção dos impactos ambientais, fruto da alimentação capitalista. O papel da educação é de desconstrução, onde a natureza é, fonte de acumulação e dela pode ser extraído tudo que se possa render lucros. O processo de formação deste conhecimento passa pela aquisição desta racionalidade, fruto da emancipação deste sujeito. Ponto crucial que alimenta a resistência e a construção de ambiente de convivência entre os seres vivos que possa ser respeitada.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf