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Banca de DEFESA: MYRELA CONCEIÇÃO SANTOS DE JESUS
16/01/2019 12:47


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MYRELA CONCEIÇÃO SANTOS DE JESUS
DATA: 05/02/2019
HORA: 08:30

LOCAL: Auditório da Faculdade de Farmácia Campus São Cristóvão

TÍTULO: Arbovírus em Sergipe: infectividade em mosquitos Aedes e caracterização molecular do vírus chikungunya
PALAVRAS-CHAVES: arboviroses, Alphavirus, Flavivirus, Aedes aegypti
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
SUBÁREA: Genética Molecular e de Microorganismos
RESUMO:

Arboviroses são doenças infecciosas causadas por vírus, denominados arbovírus. Dentre os arbovírus, os gêneros Flavivirus e Alphavirus são os de maior importância, possuindo espécies como o vírus da dengue (DENV) e zika (ZIKV), do gênero Flavivirus e o Chikungunya (CHIKV), do gênero Alphavirus. No Brasil, o principal vetor responsável pela disseminação dos arbovírus é o mosquito Aedes aegypti (Ae. aegypti). O cenário epidemiológico do estado de Sergipe favorece a transmissão desses vírus por possuir altos níveis de infestação do vetor Ae. aegypti. Apesar disto, não existem dados sobre a variabilidade genética dos vírus circulantes assim como uma vigilância da infectividade desses arbovírus nos vetores. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi monitorar a presença de Flavivírus e Alphavirus em fêmeas de Ae. aegypti coletadas em municípios do estado de Sergipe e caracterizar molecularmente as sequências do gene E1 de CHIKV identificadas em amostras humanas do estado. Para o monitoramento dos mosquitos, foram realizadas capturas ativa de mosquitos adultos nos municípios de São Cristóvão, Laranjeiras, Itabaiana e Simão Dias. As fêmeas de Ae. aegypti coletadas tiveram as cabeças cortadas para análise. A triagem foi realizada por PCR com o uso de primers específicos para Flavivirus e Alphavirus. As amostras positivas foram triadas com primers específicos para os quatro sorotipos de DENV, ZIKV e CHIKV. Para a análise da variabilidade genética de CHIKV, foram obtidas 16 amostras positivas de CHIKV do Laboratório de Saúde Pública de Sergipe. Um fragmento parcial de 613 pb do gene E1 foi amplificado e sequenciado. As sequências foram analisadas quanto a variabilidade de nucleotídeos e aminoácidos e foram alinhadas com representantes de cada genótipo disponíveis no GenBank para a construção da árvore filogenética pelo método de máxima verossimilhança, com 1000 réplicas. Foram observadas 3 mutações importantes, duas delas eram silenciosas e estavam presentes apenas em duas sequências do Haiti e em todas as sequências brasileiras e a terceira mutação, no sítio 632 do gene E1, estava presente apenas nas sequências deste estudo e em cinco sequências brasileiras. Essa mutação levou a troca do aminoácido lisina por treonina na posição 211 da proteína. A árvore foi gerada pelo modelo Jukes-Cantor e demonstrou que todos os isolados deste estudo pertencem a linhagem do Oceano Índico. Das 184 fêmeas de Ae. aegypti capturadas, 35 (19,02%) estavam infectadas por Flavivirus e 55 (29,89%) por Alphavirus. Das Flavivirus-positivas, 1 foi positiva para DENV-2, 1 para DENV-3, 11 para DENV-4, 10 para ZIKV. Das que foram Alphavirus-positivas, 38 estavam infectadas com CHIKV. Os resultados deste trabalho poderão contribuir para a compreensão da diversidade dos arbovírus circulantes no vetor em período interepidêmico favorecendo o delineamento de medidas de controle para evitar futuras epidemias no estado. Os resultados também fornecem dados sobre a variabilidade genética de CHIKV em Sergipe o que pode favorecer estudos futuros que busquem desenvolver antígenos vacinais funcionais e que respondam em populações heterogêneas. Os resultados de variabilidade também são importantes para estudos posteriores de evolução do CHIKV


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1897681 - LUCIANE MORENO STORTI DE MELO
Interno - 1703964 - SILVIO SANTANA DOLABELLA
Externo à Instituição - RICARDO LUIZ DANTAS MACHADO

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